Com mais de 600 mil empregos gerados em setembro, Minas Gerais fica atrás apenas de São Paulo

 

Minas Gerais registrou em setembro o segundo maior saldo de empregos do país. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nessa quarta-feira (26) pelo Ministério do Trabalho e Previdência, houve a geração de 23.723 postos de trabalho no estado, resultado da admissão de 211.439 trabalhadores e do desligamento de outros 187.716 no período. De janeiro de 2019 até o mês passado, Minas já gerou 618.823 empregos com carteira assinada.

Todas as 27 unidades da Federação registraram saldo positivo de emprego em setembro. A liderança ficou com São Paulo, que criou 61.167 postos de trabalho. Com Minas em segundo lugar, pernambuco ficou na terceira posição, com 20.528 vagas. Os menores saldos foram registrados em Roraima (1.069 vagas), Acre (752) e Amapá (739).

Por setor de atividade econômica, o maior saldo de empregos em setembro no estado foi registrado no segmento de serviços (16.479 vagas), seguido pelo comércio (5.624), indústria (3.731) e construção civil (2.472). Agropecuária foi o único setor a fechar no negativo, com o corte de 4.582 postos de trabalho.

Segundo o superintendente de Gestão e Fomento ao Trabalho e à Economia Popular Solidária da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), Marcel Cardoso Ferreira de Souza, Minas Gerais tem um saldo acumulado no ano de 211.986 postos de trabalho criados.

“Isso mostra que o estado está em uma crescente recuperação e desenvolvimento econômico. Com exceção dos meses dezembro do ano passado e janeiro deste ano, que registraram variação negativa no saldo de empregos, nos outros meses de 2022, foi sempre positiva a criação de empregos. Essa média de 20 a 25 mil postos de trabalho tem se mantido ao longo dos meses”, enfatiza.

Brasil

O Brasil gerou 278.085 postos de trabalho em setembro, resultado de 1.926.572 admissões e de 1.648.487 desligamentos de empregos com carteira assinada. No acumulado deste ano, o saldo é de 2.147.600 novos trabalhadores no mercado formal.

O estoque de empregos formais no país, que é a quantidade total de vínculos celetistas ativos, chegou a 42.825.955 em setembro, o que representa um aumento de 0,65% em relação ao mês anterior. (Com Agência Brasil).