Escrevo para falar de democracia onde está semeando o autoritarismo.
“Precisamos salvar a democracia e aperfeiçoá-la”, disse Geraldo Alckmin
O escritor uruguaio, Eduardo Galeano fala da utopia, já Mia Couto fala do sonho.
Seu voto é o caminho para descobrir se você estará elegendo um país de muros ou uma nação de pontes.
É que busco na minha escrita: instigar as pessoas para aperfeiçoar a democracia e a desenvolver a empatia dentro de todos nós.
Então, para que servem a utopia e o sonho? Servem para isso. Para que a gente não deixe de caminhar e sonhar com o aperfeiçoamento democrático no nosso país .
Com o fim do regime militar no Brasil (1964-1985) propiciou ao povo a possibilidade de escolher seus governantes e legisladores. Mas a tarefa não termina com o voto individual na urna. É o começo de um trabalho em prol do aperfeiçoamento da democracia. Uma etapa que é feita no conjunto de todos brasileiros.
É urgente que se entenda a política como um instrumento do ser humano para salvar, aperfeiçoar, e criar a cultura da democracia.
Não se constrói uma cultura democrática com mentira e desinformação: – “As redes sociais mal usadas, abriram espaços para quem queria substituir a argumentação política pela produção de mentira, para quem queria substituir o debate de ideias pela agressão a pessoas. O mundo vive uma situação em que todos se sentem perdidos, inseguros, incapazes de compreender e prever. Esse medo é transversal à direita e à esquerda. Esse medo favorece o surgimento de discursos messiânicos”, disse Mia Couto.
É preciso conscientizar-se que o cidadão é causador de muitas desordens pelo tipo de político que escolhe nas eleições.
Não há alternativa senão caminhar, sonhar e predispor-se para formar e aperfeiçoar a cultura da democracia no nosso país.