A Polícia Civil (PC), concluiu nesta semana e enviou para a Justiça, Inquérito Policial instaurado para apurar crime de importunação sexual, praticado por um médico, 40 anos, em 17/8, em Montes Claros, na região Norte do estado. O crime foi denunciado pela vítima, uma jovem com 18 anos, que atendeu o suspeito para uma massagem relaxante. Durante a massagem o suspeito teria se masturbado na frente da jovem.
De acordo com a PC, o crime foi investigado pela Delegacia de Atendimento à Mulher e, conforme apurado no inquérito policial, no dia dos fatos, o investigado teria comparecido na clínica em que a vítima trabalha para realizar uma massagem relaxante. No local, após 15 minutos do procedimento, o suspeito pediu para se virar e ficar em decúbito dorsal, deitado sobre as costas. Nesse instante, ele solicitou para a jovem massagear próximo de sua virilha, e ela continuou a massagem abaixo do joelho.
Na versão apresentada à Polícia a vítima informou que quando começou a massagear os pés do suspeito ele começou a se masturbar olhando fixamente para ela que abaixou a cabeça, em estado de choque. Ele, conforme explicou a jovem, teria deixado o órgão genital à mostra e depois de ejacular pediu a ela um papel para se limpar. Ao deixar o local rapidamente o investigado teria lhe entregado a quantia de 150 reais.
Quando prestou declarações o investigado alegou que teria pegado no sono e ejaculado de forma espontânea, inclusive, segundo explicou, não foi a primeira vez que isso aconteceu. Sobre o valor pago para a vítima, relatou que achou que esse era o preço da massagem contratada, mesmo tendo pagado R $80 reais pelo serviço na recepção. Ele ainda confirmou que teria se limpado com papel higiênico após ejacular.
De acordo com a delegada de Polícia Civil, Karine Maia, responsável pela investigação, o suspeito apresentou muitas contradições quando esteve na Delegacia, dentre as alegações dele, a que a ejaculação foi espontânea não se confirma, uma vez que segundo estudos, a polução noturna (ejaculação), ocorre durante o último estágio do sono, ou seja, no sono profundo, e não quando acordado. “Conjunto probatório é robusto e suficiente para comprovação da materialidade e autoria do crime”, pontuou a delegada.
O suspeito foi indiciado pelo crime de importunação e o Inquérito Policial encontra-se à disposição da Justiça.