É preciso coragem para aparelhar e dar autonomia às instituições brasileiras

Romper paradgmas é o desafio

 

A administração pública brasileira, historicamente, é envolvida por um sistema corrupto. Não importa qual governo: ALFA ou DELTA, todos acabam sendo vítimas dessa fera que torna o Estado lento, oneroso e preguiçoso.

É um sistema perverso, maior que o próprio governo e que num país em desenvolvimento o estrago é desumano, pois as  “oportunidades” são muitas e de atuações distintas de corrupção em quase todas intervenções de governo.

Ao longo da história presenciamos “políticos/heróis” se eleger, tendo como bandeira principal o combate à corrupção que se desdobra em caça aos marajás, estabilidade financeira, justiça social, honestidade, dentre outras variáveis.

O discurso calibra a expectativa da população, mas a prática nunca atendeu nem o povo, muito menos o Estado.

O curioso é que, sempre o discurso é vazio, mas ainda assim a esperança da população é reacendida. O discurso é vazio porque não se combate a corrupção em um país em desenvolvimento, isto é, onde a infraestrutura ainda está em construção, sem o aparelhamento dos órgãos reguladores e sem dar autonomia às instituições fiscalizadoras de atuarem com o seu verdadeiro poder.

Outra curiosidade é que, pouco se fala nesse aparelhamento do Estado para minimizar os desserviços da corrupção à nação.

Outra curiosidade, ainda, é que os políticos não têm coragem de admitir a corrupção no seu governo, talvez porque a população não esteja preparada para ouvir a verdade, é aquela história sei, mas prefiro fingir que não sei.

É por isso, que se ver nas redes sociais muita gente saliente – dos dois pólos, em saia justa, porque tenta defender o seu herói, sem argumento, é aí que nasce o lixo que toma conta das redes sociais, pois sem linha de raciocínio coerente, a agressão é a única defesa.

Lamentável, é assim também no andar de cima.

Desta forma, romper com o sistema corrupto é sem dúvidas o maior desafio do Brasil.

Neste caso, o governo que tiver mais disposição para aparelhar e dar autonomia às instituições brasileiras tem grande chance de melhorar o desempenho nacional.

No entanto, iniciativa nesses moldes não são bem quistas em governos que não estão “prepados” para abrir as portas à transparência e à investigação