A produção industrial de Minas Gerais reduziu -1,9% em agosto de 2022, em relação ao mês anterior, na série com ajuste sazonal, registrando taxa negativa mais acentuada que a média nacional (-0,6%).
Sete locais, dentre os quinze pesquisados, tiveram queda da produção em agosto, tendo Pará (-6,2%), Santa Catarina (-4,8%) e Espírito Santo (-3,9%) assinalado as maiores reduções, enquanto Amazonas (7,0%) apontou a expansão mais elevada nesse mês.
Com isso, o resultado acumulado no ano em Minas Gerais foi de -2,1%, apresentando redução acima da média nacional (-1,3%).
Houve queda em oito dos 15 locais, com destaque para Pará (-8,1%), Ceará (-4,6%), Espírito Santo (-3,7%) Santa Catarina (-3,6%) e Pernambuco (-3,6%). Por outro lado, Mato Grosso (24,2%) apontou o avanço mais expressivo no índice acumulado do ano.
Em relação ao mesmo mês do ano anterior, Minas Gerais apresentou redução da produção industrial de -1,6%, enquanto o Brasil obteve crescimento de 2,8. Essa diminuição na produção do estado foi influenciada, especialmente, pelo setor da indústria extrativa.
Nesse comparativo com o mês do ano anterior, dez locais registraram expansão, sendo Mato Grosso (29,9%) e Amazonas (13,4%) assinalaram os avanços mais intensas. Por outro lado, Espírito Santo (-12,2%), Pará (-8,7%) e Ceará (-4,7%) apontaram os recuos mais elevados em agosto de 2022.
No acumulado dos últimos doze meses, a indústria nacional teve queda de -2,7% e Minas Gerais de -1,6%, ampliando a redução em relação a julho (-0,8%) e reforçando a perda de dinamismo a partir do segundo semestre de 2021.
Dentre as treze atividades divulgadas para Minas Gerais, oito apresentaram redução na produção industrial em relação ao mesmo mês do ano anterior. As maiores variações ocorreram em “Produtos têxteis” (-39,6), “Outros produtos químicos” (-18,9%) e “Máquinas e equipamentos” (-8,1%). No sentido oposto, destacaram-se “Produtos do fumo” (18,5%), “Bebidas” (9,0%) e “Produtos alimentícios” (6,9%).