Homem que mantém criança e um jovem reféns em casa, disse aos negociadores da PM que ‘só sai de lá morto’

O homem que faz uma criança e um jovem reféns dentro de um casa disse que só deixará o local morto. De acordo com a porta voz da Polícia Militar de Minas Gerais, Major Layla Brunnela, as negociações pioraram durante a manhã desta quinta-feira (22). “Ele está muito alterado e ameaçando a criança e o outro refém. Ele disse que não sairá vivo dessa ocorrência”, disse. Leandro Mendes, de 39 anos, está com um enteado, de sete anos, e um rapaz, de 23,  em uma casa do bairro Parque São Pedro, na região Norte de BH, desde o início da noite de ontem. A negociação para liberação das vítimas dura mais de doze horas.

Foto: Videopress Produtora

Segundo a Major Layla Brunella, agentes do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) negociam diretamente com o suspeito. “É uma negociação que precisa evoluir. Essa negociação não parou durante a madrugada. É um trabalho técnico e imprevisível”, explicou. A casa onde os supeitos e as vítimas estão possui acesso restrito, o que dificulta os trabalhos das equipes. “Houve um corte de energia para ajudar a resolver a situação e dificultar que ele tenha acesso as informações. Mas ele continua resistente e próximo a criança”, contou.

Leandro está armado e mantém o enteado, que possui autismo e epilepsia, e o jovem reféns dentro da casa da ex-companheira, que é mãe da criança. Ele não aceitou o término do relacionamento e chegou a tentar matá-la. O homem se escondeu na casa da mulher e surpreendeu quando ela chegava com o filho e um casal de amigos para um jantar. Durante o conflito, um vizinho impediu a ação de Leandro e as duas mulheres conseguiram fugir. No entanto, ele sequestrou a criança e este jovem.

Além das equipes do Bope, vários policiais militares estão no local. A mãe e o pai da criança acompanham as negociações. O homem coloca como condição para liberdade dos dois que a mulher entre na casa. Durante a madrugada, ela chegou a passar mal. O pai do menino, Sidney Augusto Xavier, de 38 anos, que é motorista, disse que ficou sabendo do ocorrido quando estava no Anel Rodoviário, em uma Fiorino.  “Quando fiquei sabendo, estava no Anel Rodoviário dirigindo a Fiorino. Acho que peguei umas duas multas, é angústia demais. Só quero abraçar meu filho”.

[Com informações de O TEMPO]