Montes Claros confirma dois casos de varíola dos macacos, diz Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG)

Dois novos casos de varíola dos macacos foram confirmados em Montes Claros, nesta segunda-feira (29), conforme boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG).  Segundo o município, trata-se de um homem e uma mulher com idades entre 30 a 39 anos.

Ainda conforme informações o paciente do sexo masculino ficou 21 dias em isolamento e não apresenta mais sintomas da doença. Já a mulher, segue isolada em domicílio em situação estável. Em todas as situações, os contactantes estão sendo monitorados pela Secretaria Municipal.

Em nota enviada ao Portal Webterra, a SES-MG diz que, demais informações quanto aos casos não serão divulgadas para preservar a privacidade e individualidade dos pacientes, conforme a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGDP).

Em Minas Gerais

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) informa que dados do estado atualizados em 29/08/2022 registram 260 (duzentos e sessenta) casos de Monkeypox confirmados por exames laboratoriais pela Fundação Ezequiel Dias (Funed). Outros 586 casos foram descartados e há 757 em investigação.

A SES-MG reforça que até o momento não foi registrada no país nenhuma infecção em primatas não-humanos (macacos e outros símios). Maltratar ou agredir animais é crime previsto em lei.

Doença

A Monkeypox é uma doença transmitida pelo vírus monkeypox, que se manifesta principalmente através de lesões na pele, como manchas e feridas abertas, além de outros sintomas parecidos com os de uma gripe comum, como febre e dor de cabeça. A doença foi batizada como Monkeypox devido ao fato de o vírus ter sido descoberto pela primeira vez em primatas, em um laboratório de pesquisas.

É considerada uma doença de baixa letalidade, pois a maior parte dos casos evolui naturalmente para a cura após 21 dias, sem necessidade de internação hospitalar. O contágio ocorre a partir do contato com pele, sangue, fluídos corporais e secreções, como a saliva e roupas de cama de pessoas infectadas.

A doença se espalha de pessoa para pessoa; por isso recomenda-se o isolamento imediato de casos considerados suspeitos.

A Monkeypox não é considerada uma infecção sexualmente transmissível (IST), pois pode infectar qualquer pessoa a partir de contato próximo com indivíduos contaminados.

 

Transmissão

Qualquer pessoa está suscetível ao vírus, sendo que a transmissão da Monkeypox pode ocorrer por meio de:

Contato com a pele de pessoas doentes (como um simples toque ou um abraço, por exemplo);

 Contato com as secreções de pessoas doentes como saliva, muco nasal, fluídos corporais em geral, suor e sangue (o que pode se dar através de beijos, por exemplo);

 Contato com as gotículas expelidas durante a respiração;

 Contato pela manipulação de objetos e superfícies contaminadas com secreções de indivíduos doentes, como lençóis, roupas e banheiros.