Entender o comportamento do eleitor é básico obrigatório para os pré-candidatos à eleição. Economiza tempo, recurso e, sobretudo, aumenta a margem de assertividade das ações.
Neste caso, é essencial levantar informações, conhecer indicadores, pesquisar, cruzar dados e conhecimentos, comparar situações e a partir daí, então, elaborar proposta de valor, preparar o discurso e, juntamente com todos atributos que envolvem uma campanha, se posicionar como o fio condutor de melhorias para o eleitor. Lembrando, eleitor de características distintas de gênero, opinião, cor, região, religião, situação financeira, escolaridade, ideias, ideais, convicções e outros.
Percebe? Não é tarefa fácil. Não é atividade para amador. Aqui, o amadorismo flerta com o fracasso. O que poderia ser vitorioso, pode acabar figurando no campo do derrotismo. É bom destacar: campanha eleitoral é de dinamismo surreal, não aceita, jamais, manual vencido. Portando, fique atento, senhor candidato.
Pois bem, separamos duas variáveis que terão importância significativa nesta eleição. Uma, é o peso da igreja. Dados do levantamento “A cada da democracia”, mostra que 39% confiam muito nelas e apenas 21% não confiam.
A outra, diz respeito às mulheres, elas são maioria entre eleitores de todas as faixas etárias, têm preferências eleitorais marcadamente diferentes das dos homens na disputa eleitoral e compõem a maior proporção dos eleitores ainda indecisos. Esses três fatores fazem com que as mulheres sejam encaradas como grupo estratégico e decisivo na disputa de 2022.
Dos 156.454.011 de indivíduos que poderão votar no pleito, marcado para os dias 2 (primeiro turno) e 30 de outubro, em eventual segundo turno, 82.373.164 são do gênero feminino e 74.044.065 do masculino. O número de eleitoras representa 52,65% do eleitorado, enquanto o de homens equivale a 47,33%.
De olho nesses dados, assessorias se movimentam para instruírem seus candidatos, no intuito de acertar na expressão, gestos, discurso e comportamento da equipe, sobretudo do próprio candidato.