A situação adversa instalada, há tempos, no Brasil, tenho certeza que não foi provocada por mim, por você, nem por nós.
Mas é nossa responsabilidade procurar a saída desse quadro incômodo, perverso, desumano e degradante, que limita o sonho do trabalhador, do empresário, do investidor e das gerações futuras também, pois os caminhos não estão sendo pavimentados.
Com a necessidade de elevar o nível de qualidade de vida da população e acelerar o processo de produção, pois a demanda mundial exige e a expectativa global com o Brasil é maior ainda, como vamos fazer? Qual é o método?
Aí é que tá!
Pasmem! O ano é de eleições gerais, mas não se vê a movimentação de propostas progressistas para serem implantadas na economia e no país como um todo.
Criou-se um ambiente de discussões infrutíferas, contraproducentes que nada somam na vida de ninguém, pelo contrário: é de atraso primitivo, em plena era tecnológica.
Eu sei! Quanto mais aberta a discussão melhor seria para o campo da construção, em tese, significaria mais ideias, mais inovações, entretanto não é isso que estamos vivenciando, infelizmente. Apontamentos, sugestões, opiniões não estão indo à baila, nas discussões, o que se percebe é muita rivalidade, agressões apimentadas com pitadas de ódio.
Na verdade, o quadro instalado não está dando margem para o Brasil adquirir a confiança que precisa para estimular o investidor doméstico, muito menos o externo para fazer girar as engrenagens do desenvolvimento. Quadro desolador para uma economia que não se estabiliza, oscilando sempre de regular à anêmica.
Quer exemplos?
Não existe estabilidade econômica, sem estabilidade política, isso é fato, é prego batido e ponta virada. Numa democracia, em que pairam ameaças de que, se o concorrente “A” vencer as eleições nas urnas não irá assumir, isso não é princípio democrático, isso é anarquismo.
Então, traçando uma linha de raciocínio, primeiro a estabilidade política. Neste quesito, ainda estamos no casulo, justamente no ponto de partida, instrumento principal de azeitamento das engrenagens da economia. E quando a economia não se firma, não há de se falar em infraestrutura, nem em qualidade da saúde pública, da educação, da distribuição de renda, muito menos ainda do desenvolvimento cultural.
E por falar em cultura, não é aconselhável ser torcedor político. A gente torce é para time de futebol, para a simpática miss…
A política tem outra conotação de valor. É por meio da política que o cidadão realiza o seu projeto de vida, o projeto da família tem liame direto com a política, o projeto de felicidade passa pelos atos, comportamentos e intervenções dos agentes políticos.
Então! Qual é a pauta?