O concurso para o Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF-6), que será inaugurado nesta sexta-feira (19), em Belo Horizonte, deverá ofertar cerca de 150 vagas disponíveis. No entanto, ainda não há data para acontecer o processo de seleção, já que o edital ainda não foi divulgado.
Apesar de a delimitação desses postos de trabalho não está definida, a tendência é que a maior parte vá para a área da tecnologia da informação (TI).
São dez sistemas classificados como críticos pela juíza federal Vânila Cardoso André de Moraes, por meio da Portaria 140/2022 da Diretoria do Foro (Diref) da Seção Judiciária de Minas Gerais. Entre essas interfaces estão algumas conhecidas por advogados, como o Processo Judicial Eletrônico (PJe) e o Sistema Eletrônico de Informações (SEI). Também estão no escopo outras ferramentas de uso interno da Justiça Federal, como o Sistema de Administração de Recursos Humanos (SARH).
Em outra portaria, de julho último, a juíza federal Vânila Cardoso determinou a criação da Comissão de Estudos Preliminares para a realização do concurso público. Quatro servidores da Justiça Federal ficaram responsáveis pelo grupo de trabalho para fazer “levantamentos, estudos e sugestões preliminares para subsidiar a administração para provimento dos cargos efetivos”.
O TRF-6, criado para desafogar o TRF1, com sede em Brasília, deverá ter cerca de 200 cargos comissionados. O novo tribunal terá 18 desembargadores federais.
A nova Corte se destinará a processos de Minas Gerais, cujas ações tramitavam no TRF-1 e respondiam por cerca de 35% do total de processos no tribunal sediado em Brasília.