1ª morte confirmada por Varíola dos Macacos em Belo Horizonte

O óbito de um paciente infectado pela varíola dos macacos foi confirmado nesta sexta-feira (29), pelo Ministério da Saúde. A vítima, que estava lutando contra o câncer, era um homem e tinha 41 anos. Infectologistas acham que está hora de vacinar a população, assim como outros países estão fazendo para ter controle da infecção.

O boletim divulgado sobre a varíola dos macacos (monkeypox) pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) mostrou um aumento de 37,3% nos casos suspeitos da doença no Estado.

Na nota divulgada nessa quinta-feira (28), o número de casos suspeitos era de 83, enquanto a atualização desta sexta-feira (29) traz 114 diagnósticos em avaliação.

No Estado o número de casos continua em 44, os casos descartados são 78 e 2 estão classificados como prováveis. Além disso, os pacientes que testaram positivo para a varíola dos macacos são do sexo masculino, mas estão em condições clínicas boas.

Contudo, a SES-MG informou que há um caso que está em acompanhamento hospitalar, por causa da condição imunossupressora anterior. Belo Horizonte é a cidade com mais casos suspeitos da enfermidade, com 57, seguida de Palma com 6 e Contagem, com 5.

Saiba mais sobre a Varíola dos Macacos

A patologia se desenvolve com lesões na pele, inicialmente, no rosto, mas podem se espalhar para outras partes do corpo, incluindo os genitais.

Os sintomas da varíola dos macacos podem ser leves ou graves e incluem febre, dor de cabeça, dores musculares e nas costas, linfonodos inchados, calafrios e exaustão. As lesões na pele podem ser pruriginosas ou dolorosas e se assemelham às da catapora ou da sífilis e até formam uma crosta, que depois cai.

A transmissão ocorre por contato próximo com lesões, fluidos corporais, gotículas respiratórias e materiais contaminados, como roupas de cama. O contato próximo com pessoas infectadas ou materiais contaminados deve ser evitado. Luvas e outras roupas e equipamentos de proteção individual devem ser usados ​​ao cuidar dos doentes, seja em uma unidade de saúde ou em casa.

[Com informações de O TEMPO]