A movimentação que polariza o certame eleitoral 2022 ao executivo nacional exerce retrocesso fulminante à democracia do país.
Culmina, até aqui, em estupidez a nona potência, versus estupidez a décima potência.
Está confuso, as conversas gravitam em torno do ódio, do xingamento e até do desafio primitivo da força. O que era improvável, agora está se tornando escola.
A noção, quanto as coisas e as virtudes também ganhou novos contornos. A estupidez e a coerência, por exemplo, antes em pólos opostos, hoje se confundem.
Não se sabe ao certo qual é o padrão social atual: se racional ou se estúpido. Até porque, a estupidez arrasta uma multidão.
Sem dúvida, o momento político nacional está dando um nó na cabeça dos articuladores políticos, pois sugere entender que invés de os articuladores, preparados para elaborar planos que apontem novos horizontes à população, à soberania e à saúde financeira do país,agora se debruçam para estrategiar o oba-oba, o besteirol, aparições que nada somam na vida dos brasileiros.
Polarização dessa natureza não pode ser um bom prenúncio, pois falta
harmonia, falta respeito e faltam propostas.
O frenesi das discussões em baixo nível desprestigia o debate, com
vistas à grandeza e aos bons costumes.
É fato, quando impera o desrespeito, a ampla participação recua, o senso comum não é aproveitado como deveria, perdem os políticos, perde a população, perde o país, e de quebra adoece a família humana.