Da pequena Serra da Saudade, menor município do Brasil, até Belo Horizonte: o 5G deve chegar a 96% das cidades mineiras até 31 de dezembro de 2029, conforme dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
Conforme o levantamento, 819 das 853 prefeituras mineiras já têm compromisso para instalação da tecnologia que promete revolucionar a conectividade dos usuários mundo afora. Portanto, só 34 cidades ainda não veem o avanço no horizonte.
No Brasil, são 10 operadoras diferentes. Mas, em Minas, somente seis já firmaram compromisso: Cloud2U, Claro, Algar, Telefônica, Tim e Winity Telecom. Em BH, onde a tecnologia precisa chegar até 29 de agosto conforme os contratos assinados, vão operar Claro, Telefônica e Tim.
São três tipos de instalações: aquelas na parte central das cidades, em distritos e em rodovias. O leilão do 5G está sendo ofertado em quatro lotes de frequências, divididos nas seguintes faixas: 700 MHz, 2,3 GHz, 3,5 GHz e 26 GHz. Mas, em Minas, só há contratos de 2,3GHz, 3,5 GHz e 700MHz.
Brasília foi a primeira capital do país a disponibilizar o 5G standalone, servindo de piloto para as demais capitais. Belo Horizonte deve ser uma das próximas capitais na lista da Anatel, e as vendas dos chips devem começar ainda em julho. A informação foi confirmada por uma importante fonte ligada às operadoras de telecomunicações. Inclusive, há a possibilidade, segundo a fonte, de o início das vendas acontecer na semana que vem ou na semana próxima.
Para usar o 5G puro, é necessário ter aparelho compatível com a conexão, ser cliente de alguma operadora que ofereça o serviço e estar na área de cobertura. Alguns poucos aparelhos compatíveis exigem chip novo.
O 5G é a próxima geração de conexão de internet móvel, usada em celulares e outros dispositivos sem fio. A tecnologia oferece maiores velocidades para baixar e enviar arquivos e menor latência para a transmissão de dados em tempo real.
Para o consumidor médio, o 4G já atende bem atividades de entretenimento, trabalho e educação. Mas, o 5G é associado ao aumento da produtividade da indústria, do agronegócio, da saúde e outros setores. Por isso, as velocidades maiores e latência mínima prometidas são aguardadas.
[Com informações de O TEMPO]
