A Polícia Civil de Minas (PCMG) realizou, na tarde de ontem (8/7), a operação “Highway To Hell”, que resultou na prisão em flagrante de seis homens, com idades entre 23 e 55 anos, integrantes de uma associação criminosa que planejava sequestrar um empresário do ramo de farmácia, no município de Salinas, na região Norte do estado.
Eles foram presos na casa em que estavam hospedados, ação que impossibilitou qualquer reação e a fuga deles. No local, os policiais civis apreenderam um tablete de maconha, onze munições, dois revólveres, dois veículos e celulares.
A investigação teve início há cerca de seis meses quando a equipe policial descobriu o plano de uma quadrilha que pretendia sequestrar o empresário, em Salinas, e apurou que a vítima passou a ser monitorada por um dos integrantes do grupo que registrava toda a sua rotina.
Em posse das informações sobre os hábitos da vítima, o grupo resolveu efetivar o sequestro, que conforme apurado, seria realizado ainda nesta semana. Para a execução do delito, outros integrantes da associação criminosa viajaram por mais de 1.200 quilômetros e desembarcaram em Salinas, na semana passada. Desde então, os policiais civis passaram a acompanhá-los examinando cada passo dos envolvidos, e ainda, observando a casa onde se agruparam.
De acordo com o delegado, que coordenou as investigações, José Eduardo Gonçalves dos Santos, “o grupo estava há seis meses organizando a ação criminosa em desfavor da vítima e a união deles indicava que o crime seria executado”.
Para proteger a vítima, alvo dos criminosos, a Polícia Civil conduziu o empresário para um local seguro, em outro município.
A Polícia Civil salienta que, durante a qualificação dos envolvidos, constatou-se a existência de um mandado de prisão em aberto em desfavor de um dos suspeitos, que foi cumprido. Dos seis envolvidos, apenas um é natural do estado de Minas Gerais, os demais são de São Paulo.
A operação contou com o apoio de policiais civis de Montes Claros, Taiobeiras e Rio Pardo de Minas.
Os suspeitos foram encaminhados ao sistema prisional e encontram-se à disposição da Justiça. A investigação prossegue para a completa elucidação dos fatos.
