A pouco mais de 140 dias da eleição para presidente, governadores, senadores e deputados federais e estaduais, os políticos preparam seu batalhão de frente, afinam o discurso, buscam se aproximar do povo, o que muitos não tiveram tempo de fazer durante os três anos e meio – estiveram muito ocupados. Outros, tentam pela primeira vez um cargo eletivo.
A resposta para a pergunta: como será o Brasil depois de 2022, com exceção das externalidades, está na decisão coletiva do brasileiro nas eleições do próximo dia 2 de outubro ou eventual segundo turno, dia 30, também de outubro..
A fora os fanáticos, de um lado ou de outro, que acabam dominando as discussões – e maioria das vezes, vazias -, o brasileiro sofre na hora da escolha – a opção, maioria das vezes é por eliminação, e não por convicção.
Não deveria ser assim. Sobretudo, em se tratando da grandeza que é o instrumento POLÍTICA PÚBLICA, isto é, a máquina de geração de expectativas ruins ou boas. Política é instrumento condutor do sucesso ou insucesso dos serviços públicos e da iniciativa privada também. É a ferramenta pelo qual o sonho do cidadão se concretiza ou se torna em pesadelo.
Não, não é uma boa sugestão ignorar, omitir-se ou abrir mão de gigantesco direito de escolha. Escolha que impacta diretamente em todas as células sociais, desde a pessoa em sua individualidade, passando pela instituição família à grande corporação empresarial.
Conduto, sabe-se que o sentimento está dizendo: “não adianta mais votar, todos são iguais, nada vai mudar”. Pensar assim, é não tentar, é não defender a própria convicção, é entregar o país para quem você não acredita.
É possível fazer algo?
Já acompanhamos muitos escândalos, muitos desencontros, muita ineficiência, muita incoerência, isso é verdade.
Faça uma linha do tempo, observe a frequência de escândalos, compare, leve em conta as circunstâncias.
Convide os amigos, o seu grupo, a sua comunidade, reflita sobre a importância da política pública na sua rua, na sua comunidade, na sua cidade, no seu estado e no país em que vive.
Como escolher um bom candidato?
Tem dificuldade não, avalie o caráter do candidato, seu passado, suas qualidades, suas propostas, sua competência e seu compromisso com a comunidade, com sua cidade, com sua região. A personalidade dele vai impactar diretamente na sua casa..
Qual deve ser o papel do cidadão na política?
– Votar sem paixão, mas sim por convicção. Política não é futebol, não que o futebol não seja importante, mas a tristeza da derrota, assim como a alegria da vitória no futebol é passageira. E os resultados da política podem criar terreno firme para a prosperidade, mas também podem deixar cicatriz irreparáveis na vida da população. Política é coisa séria, é coisa grande, que impacta diretamente na qualidade de vida de todos.
– Informar-se sobre o passado do candidato e seu grau de comprometimento é um bom termômetro.
– Lutar pela boa política pública, participar, defender o político que apresente melhores propostas.
Qual é o candidato perigoso?
– O oportunista, que aparece somente em época de eleições.
– O que gasta muito dinheiro na campanha, fuja desse;
– O que compra votos e promete favores, esse seguramente não tem boa intenção;
– O que aproveita da pobreza do povo, tornando-o dependente de esmolas;
– O que busca a política para ganhar dinheiro e não como um meio de implementar propostas para o bem comum;
– O que está envolvido em corrupção.
Como deve ser o bom candidato?
– Honesto, arrojado, humano, visionário e competente;
Falar, discutir, agir:
– Reflita sobre as propostas, discuta com amigos, compare, cruze informações, escolha e defenda;
– Confronte as atitudes e promessas dos candidatos diante dos princípios valorizados pela sociedade;
– Analise a participação dos candidatos nos momentos coletivos: reuniões, debates, conversas e aparições;
– Denuncie a corrupção eleitoral: compra de votos, promessas de vantagens financeiras ou materiais dentre outros.
Voto não tem preço tem consequências
Por quê?
– A política é o caminho que leva ao bem-estar social. É o meio que possibilita a entrega de serviços de qualidade na saúde, educação, à criança, ao adolescente, idoso, lazer, cultura, esporte, meio ambiente, que possibilita a independência financeira, o desenvolvimento econômico e muitos outros.
– E é na campanha o momento de agir, e a pré-campanha já começou.
Então, cidadão! Os políticos se organizam da maneira conveniente a eles.
Que tal fazê-los se organizarem, não à nossa maneira, mas à maneira que deve ser?