Metade do rebanho bovino e de búfalos do país deixará de ser vacinado contra a febre aftosa a partir deste ano, segundo o Ministério da Agricultura. A medida faz parte do plano de ampliação das ‘zonas livres de febre aftosa sem vacinação’ e inclui os estados de Minas Gerais, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins e o Distrito Federal.
A mudança foi anunciada nessa sexta (29) pelo Ministério da Agricultura e vale a partir de novembro, quando serão aplicadas as últimas vacinas.
Pelo critério da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), o reconhecimento das zonas livres de febre aftosa sem vacinação depende, além da suspensão da imunização, da proibição da entrada de animais vacinados no território por pelo menos 12 meses. No Brasil, porém, o trânsito de bovinos entre os estados vai continuar, por enquanto. A expectativa é de que o pedido de reconhecimento da situação seja apresentado à OIE somente após a adequação de todo o país, de forma conjunta. Hoje, Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Acre, Rondônia e partes do Mato Grosso e do Amazonas já possuem a certificação internacional – que é uma vantagem no mercado internacional.
A suspensão nos seis estados, a partir de novembro, vai incluir 113 milhões de bovinos e búfalos, que correspondem a cerca de 50% do rebanho do Brasil.
[Com informações de Agência Brasil]