A Educação possui impacto em todas as áreas da vida, isso é fato. Contudo, ainda assim, os números dizem que o mais eficaz instrumento de projeção pessoal e social, por vezes é negligenciado.
Eu sei, é praxe, mas esse trecho ilustra a nossa composição: a educação é um direito fundamental que ajuda não só no desenvolvimento de uma cidade, de um estado, de um país, mas também de cada indivíduo.
Sua importância vai além do aumento da renda individual ou das chances de se obter um emprego. Por meio da Educação, o indivíduo, garante o seu desenvolvimento social econômico e cultural. Educação, é ferramenta que quebra amarras, que projeta a independência do indivíduo.
O direito à Educação de qualidade é básico porque assegura o cumprimento de outros direitos. Sem conhecimentos ou acesso a informações, como o elemento pode saber se tem direito à saúde e bem-estar, ao meio ambiente sadio, a condições adequadas de trabalho, a ser tratado com dignidade? Como o indivíduo pode saber do grau de responsabilidade que lhe implica a vida, que lhe implica a família, o meio ambiente, o relacionamento, o trabalho, enfim a vida?
Mas, à propósito, qual é de fato o valor que os gestores estão dando à Educação?
Tendo como parâmetro os municípios brasileiros, conforme dados do IBGE veja se o seu município ocupa posição confortável ou desconfortável no Ranking da taxa de escolarização. Os dados são de 2019, mas como houve a crise sanitária, provocada pela Covid-19, sugere entender que não mudou muita coisa, é mais provável ter ocorrido deslocamento para o ponto negativo do que para o polo positivo. Neste contexto, conforme pesquisa da Alicerce Educação os efeitos da pandemia geraram, em média, 4,5 de defasagem na educação brasileira.
O primeiro quadro representa os anos iniciais do Ensino Básico, o segundo quadro representa o comportamento dos anos finais, também da educação básica.
Quadro situacional da educação básica ano base 2019
Município | IDEB
Anos iniciais |
Comparado a outros municípios | |
No país | No estado
|
||
Catuti | 5,8 | 2.679º | 637º |
Gameleiras | 5,2 | 3.697º | 805º |
Espinosa | 6,3 | 1.590º | 374º |
Jaíba | 5,6 | 3.036º | 707º |
Janaúba | 6,2 | 1.842º | 432º |
Mamonas | 6.0 | 2.289º | 548º |
Matias Cardoso | 5,1 | 3.838º | 818º |
Mato Verde | 6,1 | 2.071º | 490º |
Monte Azul | 6.0 | 2.289 | 548º |
Nova Porteirinha | 5,8 | 2.679º | 637º |
Pai Pedro | 6,5 | 1.137º | 257º |
Porteirinha | 6,5 | 1.137º | 257º |
Riacho Machados | 6,4 | 1.365º | 312º |
Serranópolis | 6,1 | 2.071º | 490º |
Verdelândia | 5,1 | 3.838º | 817º |
Município | IDEB
Anos finais |
Comparado a outros municípios | |
No país
|
No estado
|
||
Catuti | 4,5 | 2.963º | 501º |
Gameleiras | 3,7 | 4.557º | 795º |
Espinosa | 4,8 | 2.153º | 318º |
Jaíba | 4,4 | 3.198º | 554º |
Janaúba | 4,6 | 2.721º | 436º |
Mamonas | 4,3 | 3.427º | 604º |
Matias Cardoso | 3,8 | 4.394º | 777º |
Mato Verde | 5,0 | 1.592º | 214º |
Monte Azul | 4,6 | 2.721º | 436º |
Nova Porteirinha | 4.0 | 4.057º | 718º |
Pai Pedro | 4,7 | 2.446º | 380º |
Porteirinha | 5,1 | 1.315º | 161º |
Riacho Machados | 4,7 | 2.446º | 380º |
Serranópolis | 5,0 | 1.592º | 214º |
Verdelândia | 4,2 | 3.625º | 643º |