A PCMG (Polícia Civil de Minas Gerais) concluiu a investigação sobre a tragédia que matou 10 pessoas no Lago de Furnas, no município de Capitólio, no Sul de Minas, no dia 8 de janeiro do corrente ano. Em coletiva de imprensa na manhã desta sexta-feira (4), o órgão informou que não encontrou culpados pelo desabamento da rocha e classificou o ocorrido como um evento natural.
“Nós averiguamos eventuais irregularidades do empreendimento, mas essas irregularidades não estão conexas com o tombamento da placa rochosa, se houvesse indiciaríamos responsáveis pelos 10 homicídios, o que não ficou comprovado”, afirmou o delegado regional de Passos, Marcos Pimenta.
Apesar de não ter indiciado ninguém, a corporação desenvolveu 10 sugestões a serem encaminhadas às autoridades competentes pelo licenciamento e fiscalização da região para promover a melhoria da segurança.
Entre as medidas, destaca-se a redução do número de embarcações permitidas, o mapeamento das zonas de risco, o uso obrigatório de coletes salva-vidas e a proibição de passeios turísticos devido a advertências da Defesa Civil.
Vítimas
A Polícia Civil de Minas Gerais identificou todas as vítimas que morreram após o desabamento da rocha no cânion no município de Capitólio. São elas:
Júlio Borges Antunes (68), natural de Alpinópolis (MG);
Camila Silva Machado (18), natural de Paulínia (SP);
Maycon Douglas de Osti (24), natural de Campinas (SP);
Sebastião Teixeira da Silva (64), natural de Anhumas (SP);
Marlene Augusta Teixeira da Silva (57), natural de Itaú de Minas (MG);
Geovany Gabriel Oliveira da Silva (14), natural de Alfenas/MG;
Geovany Teixeira da Silva (38), natural de Itaú de Minas/MG;
Tiago Teixeira da Silva Nascimento (35), natural de Passos/MG;
Rodrigo Alves dos Anjos (40), natural de Betim/MG;
Carmem Pinheiro da Silva (43), natural de Cajamar (SP).