Sou poeta e contador de histórias do cerrado com suas veredas, seus frutos, aromas e sabores naturais, somados aos saberes ancestrais na confecção artesanal das farinhas, das carnes de sol, requeijão, das
frutas nativas, dos queijos e cafés, dentre outras riquezas, se torna o grande destino gastronômico de Minas ainda pouco explorado.
Traços dos colonizadores, tropeiros e exploradores de diversas origens vieram em busca de ouro deixando suas marcas e vestígios das suas culturas europeias, especialmente portuguesas, através de seus doces e quitandas.
As cachaças de qualidade, sendo também referencias históricas, estão presentes em todo o cerrado, cujo clima e solo ácido agregam doçura especial às canas, e seus processos artesanais proporcionam a qualidade única desta bebida brasileira.
Destaco aqui as cachaças artesanais de alambique de Salinas, produzidas a partir de rapadura.
As rapaduras escuras, as batidas, além dos doces de tijolo, adoçam a vida dos habitantes deste território chamado: SALINAS.
Que ora é norte,
mesmo sem ter onha,
é vale do Jequitinhonha,
do Alto Rio Pardo,
ao polígono da seca está,
se você quer conhecer,
então venha pra cá.