Já são 54 mortos da tragédia causada pela chuva na cidade de Petrópolis, estado do Rio de Janeiro. O número parcial foi divulgado por volta das 13h desta quarta-feira (16). A lista de óbitos vem aumentando a cada atualização das autoridades. Além disso, mais de 180 deslizamentos de terra foram registrados.
O forte temporal teve início no fim da tarde dessa terça-feira (15). No Morro da Oficina, dezenas de casas foram soterradas. Um bar, cheio de clientes, desapareceu sob a massa de destroços. O mesmo aconteceu com outros endereços do modesto comércio existente por ali.
O Morro da Oficina não foi um ponto isolado. A destruição causada pelas chuvas atingiu diversas regiões do município da região serrana do Rio, conhecido por sua relevância histórica e também chamado de Cidade Imperial.
No centro, onde estão atrações como o Museu Imperial e o Palácio de Cristal, a água tomou conta das ruas. As diversas ladeiras da cidades canalizaram enxurradas, que arrastaram carros e até ônibus, com a pressão alcançada pelas águas.
A Polícia Civil e o Ministério Público do Rio montaram forças-tarefas para ajudar na identificação de corpos e busca por desaparecidos. Uma estrutura foi erguida ao lado do Posto Regional de Polícia Técnica Científica (PRPTC) de Petrópolis para preservar os corpos.
Estabelecida também no PRPTC, a Delegacia de Descoberta de Paradeiros fará contato com famílias que buscam informações sobre desaparecidos.
Já o Ministério Público enviou grupos de promotores para ajudar na tarefa de identificação de corpos e auxiliar pessoas que tenham perdido seus documentos. O núcleo de busca de desaparecidos também atuará no município.
A sede do MPRJ em Petrópolis foi alagada durante o temporal, mas uma equipe de manutenção já foi enviada ao local.