A Polícia Civil de Minas Gerais já identificou todas as 10 vítimas que morreram após o desabamento de uma rocha em um cânion no município de Capitólio, Minas Gerais, no último sábado (8). São elas:
- Júlio Borges Antunes (68), natural de Alpinópolis (MG);
- Camila Silva Machado (18), natural de Paulínia (SP);
- Maycon Douglas de Osti (24), natural de Campinas (SP);
- Sebastião Teixeira da Silva (64), natural de Anhumas (SP);
- Marlene Augusta Teixeira da Silva (57), natural de Itaú de Minas (MG);
- Geovany Gabriel Oliveira da Silva (14), natural de Alfenas/MG;
- Geovany Teixeira da Silva (38), natural de Itaú de Minas/MG;
- Tiago Teixeira da Silva Nascimento (35), natural de Passos/MG;
- Rodrigo Alves dos Anjos (40), natural de Betim/MG;
- Carmem Pinheiro da Silva (43), natural de Cajamar (SP).
A primeira a ter a identidade divulgada pela polícia foi o pescador Júlio Borges Antunes, que já foi velado e enterrado no domingo (9), em São José da Barra (MG).
Marlene e Sebastião eram casados. Eles eram pais de Geovany Teixeira, que era pai de Geovany Gabriel. Carmem era esposa de Geovany Teixeira e mãe de Camila. Esta última era namorada de Maycon. Júlio era amigo da família.
Em publicação feita no Twitter, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informou que identificou “a última vítima do acidente em Capitólio, no sudoeste do estado, sendo todos os 10 corpos identificados por meio da datiloscopia. A equipe da PCMG atuou na identificação de sete vítimas e contou com o apoio da Polícia Federal na identificação de outras três vítimas”, escreveu.
As pessoas que morreram estavam a bordo da mesma lancha, chamada “Jesus”, que foi a principal atingida pela rocha que desabou. O médico-legista Marcos Amaral afirmou que o “trauma de altíssima energia” provocado pela queda do bloco dificultou a identificação dos corpos. Segundo o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, além dos 10 mortos, 32 pessoas ficaram feridas.
Foi criada uma força-tarefa para auxiliar nas investigações, composta por integrantes da Polícia Civil, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil e Marinha.
O sargento da Defesa Civil de Minas Gerais Wander Silva afirmou que as responsabilidades serão verificadas, mas que “esse não é o momento.” Segundo ele, a prioridade é dar suporte às famílias das vítimas e buscar desaparecidos.