Antes da crise sanitária, a economia brasileira já estava abalada e apresentava naquela época, uma taxa de desemprego acima de 12% e o início de uma pressão inflacionária.
Para o ano de 2022, o “mercado” já projeta juros de até 11% e Produto Interno Bruto – PIB menor que 1%. As perspectivas não são as melhores e o cenário é desfavorável e cheio de incertezas. Mas há avanços tecnológicos que oferecem oportunidades para as instituições financeiras.
O setor financeiro vive uma grande transformação advinda de avanços tecnológicos como PIX, Blockchain e Open Banking.
As principais tendências do Mercado Financeiro para o ano de 2022 são:
Open Banking: O conceito de open banking tem sido muito falado no mercado financeiro. O projeto do Banco Central do Brasil – BACEN agiliza as operações financeiras, amplia a oferta de serviços e facilita o compartilhamento de informações dos usuários. Dando maior liberdade e oportunidade de escolha ao consumidor.
Pagamentos Instantâneos: Há algum tempo o celular tornou-se um dispositivo bancário, facilitando as transações financeiras. Em médio/longo prazo, deve eliminar totalmente algumas transações, como por exemplo, TED’S e DOC’s.
Invisible Bank: Tecnologia imperceptível é a grande sofisticação tecnológica buscada pelos usuários. Invisible Bank é isso: transações bancárias seguras, fáceis e rápidas. Em uma analogia simples, é transformar o mercado financeiro em uma grande Amazon Go.
Fintechs embarcadas: Empresas “não financeiras”, vão acelerar o desenvolvimento e inclusão de produtos financeiros em seus portifólios. Já existem alguns exemplos palpáveis: Amazon Cash, Facebook Pay, Magalu Pay etc.
Customer Experience: As fintechs abriram a porta para essa discussão e com a pandemia, ela se tornou uma necessidade de sobrevivência, mesmo em instituições mais sólidas. O consumidor está no centro!
Personalização: Tudo caminha para a personalização de serviços. Mais concorrência, facilidade para portabilidade, 5G, flexibilidade para propor serviços com o PIX, Open Banking. Ao que tudo indica, caminha-se para produtos de nichos e contratos mais flexíveis.