O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) fez um anúncio, durante visita a Pernambuco, sobre a criação de uma auxílio para caminhoneiros autônomos.
Sem dar detalhes sobre valores, o presidente afirmou que o benefício será para recompor o valor do diesel. Segundo o mandatário do país, 750 mil profissionais serão beneficiados.
“Vamos atender os caminhoneiros autônomos. Os números [valores e impactos no orçamento] serão apresentados nos próximos dias”, adiantou Bolsonaro.
O chefe do Executivo federal reforçou: “Os caminhoneiros receberão uma ajuda para compensar o aumento do diesel. São momentos difíceis, mas não deixaremos ninguém para trás”, frisou.
E ainda ressaltou: “Faremos isso porque é através deles que as mercadorias, os alimentos, chegam aos quatro cantos do país”.
As declarações foram dadas nessa quinta-feira, 21, durante cerimônia de inauguração do Ramal do Agreste, em Sertânia (PE), obra da transposição do Rio São Francisco.
A alta do diesel atingiu 0,3% nas duas últimas semanas, passando de R$ 4,961 para R$ 4,976, destacou a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). No ano, a alta chega a 37,99% na bomba.
Ao comentar o assunto, o mandatário do país pontuou que os preços dos alimentos e dos combustíveis dispararam devido aos efeitos da pandemia de Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus.
Paralisação
Uma greve geral está marcada para 1º de novembro e deverá ter adesão de 70% do setor. O movimento foi decidido pela entidade, pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL), pelo Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC) e pela Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava).
Transportadores de combustíveis de seis estados fazem uma paralisação desde a meia-noite dessa quinta-feira
Com o ato, eles reivindicam a redução dos preços do diesel, gás de cozinha, da gasolina e de outros derivados do petróleo.
A categoria pede ainda o alinhamento e a redução de impostos federais e estaduais, pois alegam que governos estaduais e federal transferem a responsabilidade pela alta dos preços uns aos outros, mas não reduzem os valores, deixando as empresas no prejuízo.
[Com informações de Metrópoles]