Após quatro dias de fogo intenso em floresta aberta em Miravânia, o Corpo de Bombeiros conseguiu controlar as chamas. O fogo destruiu 2.600 hectares, sendo que 2 mil eram matas preservadas pelo Ibama. Além dos bombeiros, a ação teve ajuda do Ibama, brigadistas, moradores da região e os próprios donos dos terrenos.
Foram desenvolvidas atividades diárias de combate direto e indiretos pelas equipes mistas de bombeiros e brigadistas. A Prefeitura de Miravânia prestou apoio com retroescavadeiras para a confecção de aceiros.
O incêndio atingiu aproximadamente 60 hectares, sendo preservado cerca de 2 mil hectares, situados em áreas de mata seca, pastagens, além de propriedades que estavam no polígono da região queimada. Devido ao trabalho fundamental das equipes, evitou que o incêndio se propagasse para a área de conservação do Parque Nacional Cavernas do Peruaçu – local de proteção ambiental Veredas do Peruaçu e para terras indígenas da etnia Xacriabá.
“A estratégica de utilização do drone foi essencial para orientar o planejamento das ações , com a elaboração de plano de manejo do fogo e disposição das equipes coordenadas pelos bombeiros. Lembrando que também na região há muitas veredas (solo de turfa) que propicia a ocorrência de incêndios subterrâneos, cujo focos de calor puderam ser localizados com o uso da câmera térmica do Drone, sendo orientado o local exato a ser realizado as intervenções”, enfatizou o tenente Geraldo Gonçalves Xavier, comandante do Corpo de Bombeiros em Januária.
As áreas queimadas e preservadas tiveram as coordenadas geográficas plotadas e foram confeccionados os mapas das áreas, no intuito de monitorar o local.