O que comemos, e também o que não comemos interfere diretamente nos fios de cabelo. A deficiência nutricional seja ela por uma dieta restritiva, má digestão, má absorção ou por patologias, podem gerar problemas para a saúde capilar, afetando crescimento, estrutura da haste do cabelo e cor, resultando em cabelos quebradiços e sem brilho.
A nutricionista Andressa Manzur explica que quimicamente o cabelo é composto por carbono, oxigênio, nitrogênio e enxofre. Além de uma pequena quantidade de minerais, aminoácidos e lipídios. Dessa forma, se não nos alimentamos bem, podemos retardar a fase de crescimento e acelerar a fase de queda.
Ela destaca ainda que outro fator que interfere nas fases do cabelo é o estresse; sempre gosto de lembrar que o nosso corpo tem prioridades e quando há estresse, a prioridade não vai ser o cabelo. Por isso, a nutrição funcional cuida do corpo como um todo até mesmo para tratamentos capilares. Existem alguns alimentos que não devem ser ingeridos, pois ajudam na queda dos fios de cabelo.
“É importante reduzir o consumo de carboidratos refinados, embutidos e alimentos ultraprocessados, recomendo retirar da rotina as bebidas alcoólicas, pois são inflamatórias e geram dificuldades na absorção das vitaminas”.
Quais alimentos devo ingerir
Andressa chama a atenção para uma alimentação diversificada e equilibrada com todos os grupos alimentares. Ela explica que alguns alimentos interessantes são as castanhas ricas em aminoácidos e minerais, folhas verdes, por fornecerem vitaminas como ácido fólico, biotina e ferro; no time das frutas está o abacate, que possui vitaminas antioxidantes e também vitaminas do complexo B, evitando a queda. O feijão é outro alimento que é fonte de proteína, ferro e zinco; e beber água corretamente também gera impacto no fio de cabelo.
Sempre é importante modular primeiro a alimentação e depois apostar em boas suplementações. Mas existem formulações contendo vitamina D, cálcio, aminoácidos, colágeno hidrolisado, silício, zinco, ferro, vitaminas do complexo B (como a biotina), entre outros. Importante ter orientação de um nutricionista para ajustes em dieta e prescrição de suplementações em doses personalizadas para cada queixa do indivíduo.