Os perigos da automedicação para a saúde

Todas as vezes que um medicamento é descoberto é um importante processo para a saúde mundial, com utilidade na cura de enfermidades e também tratamentos. No entanto, para muitas pessoas esses remédios são vistos como uma válvula de escape imediata para aliviar sintomas de dores e mal estar. É aí que mora o perigo, pois os efeitos desses medicamentos podem causar sérios danos ao organismo.

O farmacêutico Marcelo Niza explica que automedicação é quando uma pessoa resolve tomar um remédio ou medicamentos fitoterápicos por conta própria sem a prescrição de um profissional da saúde, ele destaca que o que pode trazer alívio nas dores, pode trazer um enorme prejuízo para o organismo já que não houve nenhuma orientação.

Foto: Marcelo Niza/ Farmacêutico

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que mais de 50% de todos os medicamentos são prescritos, dispensados ou vendidos de forma inadequada. Além disso, metade de todos os pacientes não faz uso dos medicamentos corretamente.

Marcelo chama a atenção para o uso de antibióticos, pois estes precisam ser orientados por um profissional da saúde, médicos dentistas.

“A atenção nesses casos devem ser redobradas pois à resistência microbiana, ou seja, se uma pessoa começar um tratamento com um antibiótico e não finalizar, o microrganismo vai criar uma resistência e quando essa pessoa precisar usar vai precisar de um ainda mais forte”.

O uso de medicamentos de forma incorreta pode acarretar o agravamento de uma doença, uma vez que sua utilização inadequada pode esconder determinados sintomas de uma doença mais grave que essa pessoa possa estar. Além disso traz consequências como: reações alérgicas, dependência e até a morte.

“Existem alguns tipos de medicamentos, antibióticos, controlados, mas o que chamamos a atenção são os tarjados, pois além de causar danos ao organismo, pode também afetar o sistema nervoso central”, explicou o farmacêutico

Para identificar novos riscos e atualizar o perfil de segurança dos medicamentos, a Anvisa lembra que profissionais de saúde e cidadãos notifiquem as suspeitas de eventos adversos, mesmo sem ter certeza da associação com o medicamento.

Jornalista formado pelas Faculdades Integradas do Norte de Minas- FUNORTE em 2021. Natural de Luislândia, Norte de Minas; tem passagens por redações de jornais, e TV.