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Hoje é celebrado o dia do médico pediatra, responsável por cuidar e acompanhar o desenvolvimento dos bebês e crianças. A especialização surgiu no final do século XIX, em razão dos elevados índices de mortalidade infantil e se tornou essencial na vida e formação de qualquer ser humano.
Segundo a NOS (Organização Nacional da Saúde), crianças e adolescentes precisam ser acompanhados por um especialista desde os primeiros dias de vida até os 19 anos de idade. Esse acompanhamento pode ser mensal, trimestral ou semestral e incluem desde os exames de rotina a orientações sobre alimentação e vacinas.
Atualmente no Brasil, em razão da pandemia de covid-19, houve algumas alterações na forma de atuar destes profissionais, Karla Barezzi Vieira Fernandes, exerce a profissão já há 12 anos, e conta quais as adaptações teve que passar ao decorrer desses anos.
“A pediatria vem sofrendo um processo de mudança nas últimas décadas, com diminuição das doenças infecciosas e aumento de doenças metabólicas e emocionais. O advento das vacinas e a melhoria das condições sanitárias fizeram diminuir as doenças infecciosas na população infantil. Porém o estilo de vida adotado pelas famílias atualmente, com alimentação inadequada, sedentarismo e excesso de telas está colocando a saúde das crianças em risco.”, diz a pediatra.
Ainda de acordo com a médica, as alterações metabólicas de doenças como diabetes, obesidade e hipertensão têm início na primeira infância e que até as condições que o bebe enfrenta na vida intrauterina, durante o nascimento e nos primeiros anos de vida são cruciais na formação de uma boa saúde para a idade adulta.
“O papel do pediatra hoje é de prevenção. Orientar e ajudar as famílias nas questões nutricionais, comportamentais e emocionais da infância. Com o único objetivo de proporcionar a essas crianças a oportunidade de atingir todo o seu potencial físico, emocional e social para viver até os 100 anos de forma saudável e com uma boa qualidade de vida.”, afirma Karla.
A atuação do pediatra na vida das crianças é de extrema necessidade, sendo assim, manter a frequência das consultas, além de garantir a qualidade de vida dos pequenos, traz benefícios também aos pais, que podem compartilhar dúvidas e inseguranças em relação ao desenvolvimento do filho. Esse vínculo de parceria e amizade vão sendo construídos naturalmente ao decorrer dos atendimentos.