Zema pede ligação ferroviária entre Pirapora e Unaí

Foto: Divulgação/VLI

O governador Romeu Zema (Novo) entregou o Plano Estratégico Ferroviário de Minas Gerais (PEF) ao ministro dos Transportes, Tarcísio Freitas. O estudo é formado por um portfólio de projetos priorizados para a implantação e operação de uma nova estrutura ferroviária no estado. Os estudos realizados no PEF apresentaram várias oportunidades para o desenvolvimento econômico do estado, como a ligação entre Pirapora – Unaí – Luziânia (GO), com 420 quilômetros de extensão. A implantação desta ferrovia permitiria o carregamento em grande quantidade de pó de basalto, existente em abundância no Triângulo, para remineralização de solo da região Noroeste de Minas.

Durante a solenidade, o governador destacou o inédito plano para atração de investimentos neste modal no estado que detém a maior malha ferroviária do país. “É a primeira vez na história de Minas Gerais que um governo produz um estudo com um elevado nível de detalhamento. Vale lembrar que nenhum país da América Latina tem um plano ferroviário como o nosso”, explicou.

Ainda sobre a iniciativa pioneira, Zema destacou a metodologia e a modelagem consideradas as mais avançadas do mundo. “Minas está preparada para receber investimentos no curto e médio prazos que poderão viabilizar riquezas, emprego e renda, principalmente em regiões consideradas mais carentes”, afirmou na cerimônia.

Com uma malha ferroviária de aproximadamente 5 mil quilômetros, atravessando cerca de 180 municípios mineiros, Minas Gerais é o primeiro estado do país em extensão de malha ferroviária, respondendo por cerca de 16,3% de toda rede nacional de ferrovias. O estado se encontra em uma posição estratégica para o escoamento da produção de grãos e minerária, com ligação aos maiores complexos portuários do Sudeste.

O Noroeste Mineiro é apontado como a nova fronteira agrícola do país, tendo a ferrovia como uma das principais engrenagens, uma vez que este meio de transporte é essencial para o escoamento da produção agrícola e também para a remineralização de solo, o que permitiria converter áreas degradadas de cerrado não produtivo em solo agricultável, com grande potencial para alavancar as exportações brasileiras.