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Hoje, 13 de julho é comemorado o Dia Mundial do Rock e para enaltecermos esse estilo musical que marcou a vida de muitas pessoas, principalmente nos anos 70, 80 e 90, o Portal Webterra conversou com o músico e produtor musical Ricardo Vianna.
Segundo o músico, o surgimento do rock aconteceu nos Estados Unidos como consequência da mistura de outros estilos musicais, com enfoque no jazz, folk, country e rhythm and blues. As primeiras experimentações ocorreram ainda na década de 40, sobretudo em seus últimos anos, mas foi nos anos 50 que a vertente ganhou contornos mais nítidos.
“Nasci em 70, sendo assim minha caminhada toda na infância, foi regada por canções de Elvis, Johnny Cash, Chuck Berry, Jerry Lee Lewis, Raul, Casa das máquinas, O terço, Secos e molhados e Rita lee. Por influência dos meus irmãos que tinham banda em São Paulo, onde vivi minha infância e parte da adolescência. Fomos para São Paulo em 1976, a partir daí, as influências que de repente, poderiam ter sido do meu pai, grande acordeonista Antônio Vianna (in memorian), mas o meio me trouxe outras vertentes além do rock, como o soul do Marvin Gaye, James Brown, passando pelo samba rock de Bebeto, o funk do Roger e Zapp, enfim, vários estilos que construíram o meu HD musical”, relata o músico.
Sobre ídolos, o músico disse não ter um especifico. Entretanto, tem alguns cantores que foram influenciadores e mestres que, o fez enxergar nas entrelinhas que percorre a melodia, harmonia e ritmo. “Sei que é algo de muito valor, adquirido e é o que me ajuda a manter-me sem as influências midiáticas, que infelizmente tem tirado o chão musical do vulnerável ser. Sem desfazer claro, dos outros estilos musicais, até mesmo porque tenho amigos nestas áreas, como é o caso da dupla Sérgio e Rodrigo, dentre outras”.
Perguntado sobre o que mais o encanta no rock in roll, Ricardo foi enfático em enaltecer a autenticidade é o que representativa do rock. “Devemos grande respeito aos mestres, que passaram por tanta dificuldade, criando ideias geniais de estruturas que até hoje e depois dos descendentes da minha tataraneta ouvirão e ampliarão seu conhecimento”, conclui o cantor.