Neste momento de pandemia do Coronavírus (COVID-19) que o mundo está enfrentando, as pessoas têm passado por diversos problemas psicológicos, e que atrapalham de forma considerável a vida de cada um. Buscando enfrentar essas questões de uma forma mais saudável, a psicóloga Roberta Drumond Oliveira, que é especialista em Terapia Cognitiva Comportamental, Practitioner em Programação Neurolinguística (PNL) e Hipnoterapia Cognitiva, além de atendimento psicológico para adultos e adolescentes nas áreas da ansiedade, depressão, transtornos alimentares e fobias indica a hipnose como uma das formas de controlar estes desafios.
De acordo com Roberta Drumond, “a hipnoterapia cognitiva é uma ferramenta utilizada no processo terapêutico, uma parceria entre a Hipnose Clínica e a Terapia Cognitivo Comportamental como coadjuvante, de conteúdos da psicoterapia levados a serem trabalhados em imagens e emoções. A hipnose é um estado neurologicamente modificado, bem como é o sono onde a pessoa experimenta um relaxamento profundo, diminuindo a crítica e juízo, favorecendo as mudanças cognitivas. Sua principal característica é o controle rápido dos sintomas como por exemplo a ansiedade, através do relaxamento que produz”.
A Hipnose poderia ser mais utilizada
Segundo a psicóloga, “infelizmente ainda não se consegue desvincular a hipnoterapia da hipnose de entretenimento e palco e isso afeta negativamente a visão da hipnose como ciência e como um método terapêutico. Estudos já comprovaram que a hipnose pode ajudar em demandas variadas. Ela é indicada no tratamento da depressão, ansiedades, fobias, síndrome do pânico, stress pós-traumático, tiques, obesidade, tabagismo, dificuldade de aprendizagem, transtornos do sono, baixa autoestima, compulsões, tartamudez (gaguez) entre outro. Mas não é possível utilizar a hipnoterapia em casos de esquizofrenia, epilepsia, psicoses e senilidade. É importante que o paciente em questão esteja verdadeiramente aberto ao perfil e estilo do tratamento proposto pela hipnose. Somente assim os resultados poderão ser de fato mais eficientes e realmente satisfatório”.
Tempo de cada sessão e quantas sessões para se controlar os problemas?
Para Roberta Drumond, “cada sessão tem aproximadamente 50 minutos de duração dependendo das técnicas utilizadas. O ideal é que as sessões sejam realizadas uma vez por semana, pois a sessão anterior beneficia a continuação da próxima. Assim sendo, se o intervalo for maior, pode ser necessário um esforço maior para se obter o mesmo resultado. Os resultados são relativos e dependem sempre do cliente, mas normalmente os resultados são visíveis a partir da primeira sessão. Algumas pessoas podem necessitar de duas ou três sessões para obterem resultados mais evidentes.
“A hipnose é uma técnica que está sendo estudada cientificamente desde o século XVIII. Embora ela tenha sido explorada como entretenimento, trata-se de uma técnica cientificamente comprovada como eficaz. Diversas personalidades importantes dedicaram-se ao seu estudo, como James Braid, Sigmund Freud, Aton Mesmer, James Esdaile e Milton Erickson, tendo sido esse último o criador da Hipnose Ericksoniana”, finalizou a psicóloga.