Mãe de 41 anos foi presa na região metropolina de Belo Horizonte por suspeita de estuprar e explorar sexualmente da filha de 13, em Betim. Três homens, com idades entre 50 e 60 anos, também foram conduzidos suspeitos de abusar da criança. Mensagens de celular comprovaram programas sexuais que ocorriam com a permissão da mãe da menor.
A Polícia Civil tomou conhecimento do caso após denúncia anônima informando que “a mãe promovia a prostituição da filha”, explicou a delegada Ariadne Coelho. “Após as diligências iniciais vários vizinhos confirmaram que a menina fazia programas e a mãe vendia a adolescente há mais de um ano”.
A investigação durou três meses e resultou nas prisões efetuadas nos dias 15 e 19 abril. A mãe e a filha foram ouvidas, mas negaram as acusações, porém a garota confirmou que um homem teria passado as mãos nas partes íntimas dela, chegando a oferecer dinheiro. Segundo os vizinhos, o homem era um dos “clientes” da garota.
O exame de violência sexual foi realizado e confirmou estupro. No decorrer da investigação, a Polícia conseguiu quebrar o sigilo dos celulares da mãe, da filha e de um dos suspeitos.
“Diversas mensagens comprovaram os programas sexuais, bem como mensagens onde a mãe orienta a filha sobre como pedir dinheiro e alimentos aos homens em troca de favores sexuais”, contou a delegada. Na casa da família a polícia encontrou preservativos, lingeries e fantasias sexuais. O mandado de prisão preventiva foi expedido pela Justiça e os quatros suspeitos presos. Os homens confirmaram a relação sexual com a adolescente e disseram que a mãe era a intermediadora e pedia dinheiro a eles. Um dos homens disse que mãe e filha são usuárias de drogas e que já as levaram até Contagem, também na Grande BH, para a compra das substâncias. A mãe da adolescente confirmou que sabia dos encontros sexuais, mas negou que obrigava a ente a praticá-los. Segundo ela, a menina fazia para “suprir as necessidades da família”.
Os homens foram encaminhados ao Ceresp (Centro de Remanejamento do Sistema Prisional) Contagem e a mãe ao Complexo Estevão Pinto.