A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) vai determinar a suspensão de cirurgias eletivas não essenciais em todo o estado. A decisão não se aplica ao paciente cardíaco ou oncológico de maior gravidade. A medida, válida por 15 dias, é uma ação preventiva para evitar o esgotamento da rede pública de assistência. Na última semana, Minas registrou aumento de 3,2% no número de casos e 4,1% nos óbitos pela Covid-19.
O anúncio foi feito durante a reunião do Comitê Extraordinário Covid-19 nesta terça-feira (16) e será válida para as redes pública e privada (contratada e conveniada com o Sistema Único de Saúde – SUS). A determinação ampliará para todos os municípios mineiros a resolução da SES publicada no último sábado (13), que suspendia as cirurgias não eletivas em sete macrorregiões do estado.
“A medida tem como objetivo minimizar a sobrecarga no sistema de saúde para o atendimento de pacientes com Covid-19. A ação também vai permitir que a secretaria tenha mobilidade no planejamento estratégico de readequação e redistribuição de pacientes, equipes médicas e equipamentos para regiões em que a incidência da doença está maior”, afirmou o chefe de gabinete da SES-MG, João Pinho.
Minas Consciente
Durante a reunião do Comitê Extraordinário Covid-19 foi determinado ainda que a macrorregião Sul progredisse para a onda amarela do plano Minas Consciente, criado para auxiliar a retomada da economia de forma gradual e segura. Com isso, ela se junta às regiões Oeste, Centro-Sul, Sudeste, Vale do Aço, Leste e Norte, que permanecem na onda amarela.
Já as regiões Triângulo do Norte, Triângulo do Sul, Centro, Jequitinhonha, Nordeste e Leste do Sul continuam na onda vermelha, a mais restritiva do plano. Nenhuma das macrorregiões de saúde se encontra atualmente na onda verde, a mais flexível.
Nesta terceira fase do Minas Consciente, todas as atividades ficam permitidas em todas as ondas, desde que cumpram algumas regras, como distanciamento e limitação máxima de pessoas.