A Polícia Civil prendeu em flagrante um homem que teria deixado um cão amarrado para morrer. O crime ocorreu em Mateus Leme, região Central do Estado. Após ser ouvido na delegacia, o suspeito foi autuado por maus-tratos qualificado e imediatamente encaminhado ao sistema prisional.
A delegada responsável pelo caso, Ligia Mantovani, ressaltu, em matéria divulgada pela PC, que já foi representada também pela prisão preventiva do investigado. “Vale lembrar que, em 29 de setembro de 2020, houve uma inovação legislativa que tornou possível a prisão em flagrante de quem comete o crime de maus-tratos contra cães e gatos, tendo a pena aumentado para até cinco anos de reclusão”, pontua.
O animal foi resgatado extremamente fraco, com carrapatos e pulgas, além de ter os dentes quebrados e podres, em razão da falta de cuidados veterinários, e com feridas e secreções pelo corpo. De acordo com a equipe, o cão apresentava mau cheiro semelhante a corpo em decomposição.
As investigações tiveram início após denúncia anônima. A equipe de investigadores compareceu na residência do suspeito, onde constataram que o cão havia sido amarrado junto ao chiqueiro da propriedade, sem água, sob sol e sem ração.
Na delegacia, o preso afirmou que ouvia o cão chorar e gemer, mas que não fez nada para auxiliar. O animal está sob os cuidados de um tutor provisório.
“A Polícia Civil não compactua com a prática de crimes em desfavor de animais e está atenta às denúncias para atuar imediatamente na salvaguarda dos mesmos”, finalizou a delegada.