A Unimontes será parceira do Ministério da Saúde no projeto nacional de capacitação de 380 mil Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate às Endemias. O programa “Saúde com Agente” foi lançado nesta terça-feira (8), no Palácio do Planalto, em Brasília-DF, pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, e pelo ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.
“O programa ‘Saúde com Agente’ visa a precocidade na descoberta de doenças que podem ser tratadas rapidamente, e evitar que elas se agravem. Essa é a grande lógica do programa. Os investimentos no atendimento básico à população brasileira é uma das prioridades desta gestão. A iniciativa vai melhorar muito a qualificação do nosso atendimento”, destaca Pazuello.
O reitor da Unimontes professor Antonio Alvimar Souza e a vice-reitora professora Ilva Ruas de Abreu participaram do lançamento oficial do programa.
Para o reitor, a escolha da Unimontes como parceira do projeto se deve história da Universidade no setor educacional ao longo de décadas, principalmente na área de saúde. Reforça que a experiência da Instituição na educação a distância também será fundamental para garantir o sucesso do programa, que atenderá agentes de saúde de todas as áreas no Brasil.
“A parceria com o Governo Federal, por intermédio do MS, é essencial para garantir a melhoria da assistência na área de saúde, pois ampliará o trabalho na prevenção e colocará o conhecimento da Unimontes a serviço da sociedade”, observou.
Como será na pratica
O total de investimento é R$ 280 milhões. A meta é a capacitação de 286 mil Agentes Comunitários de Saúde e 95 mil Agentes de Combate às Endemias, que atuam em todo o território nacional.
Serão ofertados cursos direcionados a estes profissionais de Vigilância em Saúde; eles serão capacitados em procedimentos que passam a fazer parte da rotina e funções da categoria, como aferição da pressão arterial, medição de glicemia capilar, aferição de temperatura e acompanhamento do cartão de vacina do cidadão.
Os agentes também poderão prestar orientação e apoio para a correta administração de medicamentos, detecção de sinais de violência doméstica contra vulneráveis, automutilação, manifestações de doenças mentais, entre outros. A coleta de dados obedecerá a sequência dos ciclos de vida, que contemplam o acompanhamento de indicadores desde a primeira infância, passando pela adolescência, fase adulta e idosos.