A taxa de ocupação de leitos é um dos indicadores monitorados diariamente para avaliar a situação da Covid-19. Em coletiva virtual desta terça-feira (15 de setembro), o secretário de Estado de Saúde, Carlos Eduardo Amaral, destacou que Minas Gerais apresenta atualmente as menores taxas de ocupação registradas desde março, quando teve início a pandemia.
De acordo com o secretário, a taxa de ocupação dos leitos de UTI está em 62,36%. São 2.411 leitos utilizados, sendo 865 ocupados por pacientes com suspeita de Covid-19. Com relação aos leitos de enfermaria, a ocupação em Minas está em 59,76%, com 1.521 pessoas internadas com suspeita de infecção por coronavírus.
“Esses dados são muito importantes para nós porque representam as menores taxas de ocupação que já tivemos desde o início da epidemia no estado”, destacou Carlos Eduardo Amaral.
Atualmente, estão cadastrados no SUS fácil, em Minas Gerais, 20.926 leitos de enfermaria e 3.902 leitos de UTI.
O secretário de Estado de Saúde falou, ainda, sobre o índice de mortalidade por Covid-19. “Minas apresenta hoje a menor mortalidade proporcional por cem mil habitantes do país, com o registro de 29,7 óbitos para cada cem mil habitantes. Essas informações reforçam a tendência de queda”, pontuou.
Atual cenário
Carlos Eduardo Amaral explicou que o controle que o estado tem da epidemia é resultado de um trabalho coletivo de toda a sociedade.
“Começamos a ter uma queda nas notificações de óbito e nas solicitações por internação, mas gostaria de reforçar que esse trabalho coletivo de toda a sociedade não deve se encerrar. Todos nós devemos continuar nos cuidando para que possamos manter os mesmos níveis de resultados que tivemos até agora, frisou.
Montes Claros
Na maior cidade do Norte de Minas, de acordo com o último boletim epidemiológico divulgado nesta segunda-feira, (14 de setembro), 93 pessoas estão internadas em leitos destinados ao tratamento da Covid-19.
A taxa de ocupação dos leitos clínicos está em 73%, os leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em 52% e os leitos particulares/convênios, em 53%. Todos apresentam números aceitáveis segundo os parâmetros da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG).