Uma pesquisa da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) investigou a prática de exercícios físicos durante a quarentena e concluiu que a mudança brusca de hábito não foi positiva como era esperado e muitas pessoas relataram ter passado mal durante os exercícios sem acompanhamento de um profissional de educação física.
Com mais de 10 anos de carreira, o personal trainer Jaddy Santtos alerta que os aplicativos de exercícios físicos que estão na moda não são para todos. “Não são totalmente inclusivos, pois não existe uma receita de bolo para que você possa lidar com as restrições e lesões que possam surgir com a prática sem acompanhamento, por exemplo. O perigo de os aplicativos ou vídeos de pessoas é não terem os devidos cuidados de prescrever algo para cada individualidade dos alunos”, explica o personal.
Embora concorde que a prática realizada por meio da internet pode ser perigosa, Jaddy comenta que a pandemia impôs mudanças na atuação dos profissionais de educação física. As redes sociais e plataformas virtuais das academias foram usadas como meio para seguir com os seus trabalhos. A diferença é que, nesse contexto, cada exercício é pensado para se adaptar às individualidades dos alunos, além de os professores já conhecerem como cada um realiza as atividades.
“Nós tivemos que nos reinventar. Não só nas aulas on-line, como também na forma que nós temos que motivar e estimular as pessoas a fazerem exercícios. Com palavras, mensagens e orientações mais didáticas”, pontua Jaddy.
A dica que ele dá é que caso a pessoa opte por aplicativos e vídeos que procure conhecer a pessoa que estar por trás disso. Buscar saber sobre qualificações, especializações e o histórico da pessoa na área.
Fonte: Agência Educa Mais Brasil