A produção de lixo hospitalar no Hospital Universitário Clemente de Faria (HUCF) cresceu 2,29% desde o início da pandemia do Novo Coronavírus. Foram recolhidas mais de 24 toneladas entre janeiro e julho deste ano. E no mesmo período, no ano passado, foram cerca de 23 toneladas.
Em todo o ano de 2019, o HUCF recolheu aproximadamente de 42 toneladas de lixo hospitalar. Os dados são do Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS) do HUCF e da Serquip Tratamento de Resíduos MG LTDA, empresa responsável pelo recolhimento do lixo hospitalar.
A instituição acompanhou a tendência do país na geração de lixo hospitalar, com aumento de 20%, somente no mês de julho em comparação a igual período do ano passado, segundo informações da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe).
A Abrelpe registrou queda, nos meses de abril e maio, de 17% e 4,6%, respectivamente, na geração dos resíduos hospitalares. A partir de junho, no entanto, a quantidade voltou a subir. A entidade também ressaltou que a média diária de lixo hospitalar por pessoa infectada e internada para tratamento do coronavírus tem sido de 7,5 quilos.
O responsável pelo PGRSS, Edílson Antonio Pereira dos Santos, explica o procedimento de incineração e descarte destes materiais. “A empresa recolhe o material diariamente e procede dentro das recomendações ambientais. A cada 100 quilos de material incinerado é gerado 4 quilos de cinzas, que são encaminhadas pela própria empresa para Belo Horizonte para a destinação final”, destacou.
Outro ponto que o servidor destaca é o crescimento do lixo hospitalar. “Estamos em meio a uma pandemia e os hospitais tiveram um crescimento mesmo com atividades suspensas por consequência da Covid-19, e o aumento no número de usuários assistidos pelos hospitais. A prova é que nos seis primeiros meses deste ano, o lixo hospitalar gerado pelo HUCF superou o montante do mesmo período do ano passado”, ponderou.
**Com informações da Ascom do HUCF