Quatorze equipes são credenciadas pelo Ministério da Saúde para enfrentamento da Covid-19 em favelas de Montes Claros 

Fotos: Fábio Marçal/Ascom Prefeitura

Quatorze equipes de atenção primária à saúde de Montes Claros foram credenciadas para trabalhar no enfrentamento da Covid-19, em favelas do município. Os profissionais receberão  incentivo financeiro adicional para realizar o trabalho.

De acordo com Superintendência Regional de Saúde de Montes Claros (SRS-MOC), os bairros atendidos Vila Atlântida; Nova Morada; Chiquinho Guimarães; Cidade Conferência Cristo Rei; Vila Castelo Branco; Morrinhos; Vila Alice; Itatiaia; Vila Tupã; Vila Mauricéia; Vila São Francisco; Vila Telma; comunidade São Vicente, no bairro Santos Reis e Vila Santa Cecília.

As equipes de saúde serão formadas por médicos, enfermeiros, técnicos ou auxiliares de enfermagem.Para a superintendente regional de saúde de Montes Claros, Dhyeime Thauanne Pereira Marques, a ação vai melhorar a qualidade do atendimento da população desses bairros.

“A iniciativa do Ministério da Saúde em possibilitar aos municípios a implantação de centros de atendimento e comunitários de referência para o enfrentamento à Covid-19 amplia as ações dos serviços de atenção primária e possibilitará a agilização do atendimento das demandas da população, evitando sobrecarga de trabalho nas unidades básicas de saúde, bem como nos hospitais”.

Em Minas Gerais, Montes Claros e Belo Horizonte são os primeiros municípios do Estado a terem equipes aptas ao recebimento mensal de adicional per capita para atuação nas comunidades mais pobres.Outros 33 municípios poderão realizar o trabalho futuramente, incluindo Januária, no Norte de Minas.

Centros comunitários

Em todo o país, 57 centros comunitários de referência foram habilitados e 746 equipes de atenção primária vão atuar em favelas e comunidades. A implantação do centro é para auxiliar na organização de fluxos assistenciais, tanto da atenção primária quanto de toda a rede de atenção à saúde.

Os centros comunitários funcionarão como estruturas auxiliares e servirão para identificação precoce dos casos, com atendimento adequado das pessoas com síndrome gripal e Covid-19. Esses estabelecimentos temporários possibilitam que os demais serviços oferecidos nas unidades de saúde da atenção primária, como cuidados com a saúde da criança, consultas de pré-natal, acompanhamento de pessoas com doenças crônicas como diabetes e hipertensão, sejam mantidos e retornem à rotina habitual.