A Polícia Militar de Itacarambi está a procura de um casal, de 29 e 17 anos, suspeito de terem matado e carbonizado o corpo de uma jovem. De acordo com a PM, a mãe da vítima compareceu ao Pelotão da PM, na tarde de domingo, informando o desaparecimento da filha desde a noite anterior, dia em que estava comemorando o aniversário de 18 anos.
Ela contou aos militares que, durante a festa de sábado (18), por volta das 23:30h, o ex-namorado teria comparecido no local exigindo falar com a jovem e ameaçando acabar com a festa. Ela saiu da residência e o acompanhou a pé, conversando pela rua, até que não foram mais vistos.
Ainda de acordo com a polícia, após a meia noite, a família da jovem procurou o ex-genro e seus familiares, mas não localizaram o rapaz. Diante dos relatos da mãe da vitima, foram desencadeadas diversas diligências no sentido de localizar a filha, por telefones e comparecendo em diversos endereços (urbanos e rurais), mas em nenhum deles foram localizados.
Enquanto eram realizadas as diligências policiais, a mãe telefonou para o genro novamente, contudo, quem atendeu foi a atual namorada dele, que após conversarem, confessou que teria descoberto que rapaz ainda mantinha um relacionamento com a ex, e que por este motivo teria levado a jovem para o mato, matado e colocado fogo, segundo a PM.
O padrasto do autor procurou a equipe policial e declarou que autor teria ligado dizendo que as duas mulheres teriam se brigado e confirmando o crime. Informou, ainda, que teriam levado o corpo da ex para um matagal à beira da estrada do povoado de Pagéu.
No local, o corpo foi encontrado carbonizado dentro de um cocho (reservatório de água para animais), em uma propriedade rural. A perícia foi acionada e o corpo foi liberado para uma funerária.
Em conversa com a mãe da autora do crime, ela contou aos militares que a filha teria procurado alguns familiares, informado o crime e pedindo ajuda de advogado e dinheiro para fugir. A polícia recebeu uma denúncia, ainda, informando que o casal estaria fugindo em uma motocicleta e que poderiam ter atravessado o rio de lancha para se esconderem em alguma propriedade rural do Projeto Jaíba. Até o momento ninguém foi preso.