Profissionais que atuam na linha de frente da Covid-19 debatem a saúde mental do trabalhador em tempos de pandemia

Profissionais de saúde dos 54 municípios que integram a área de atuação da Superintendência Regional de Saúde de Montes Claros (SRS) participam nesta quinta-feira, (25 de junho), da 40ª reunião do Colegiado Gestor Regional de Saúde Mental. Por meio de videoconferência, será debatido o tema “Cuidando de Quem Cuida: A Saúde Mental do Trabalhador em Tempos de Pandemia da Covid-19”.

A reunião do Colegiado será realizada das 14 às 17 horas, com a participação de referências técnicas de saúde mental, saúde do trabalhador e de promoção da saúde nos municípios. Para a psicóloga e referência técnica em saúde mental da SRS de Montes Claros, Alcina Mendes Brito, o objetivo é sensibilizar os gestores a desenvolverem projetos de cuidado da saúde mental dos trabalhadores nesse período de avanço do coronavírus no país.

“Precisamos considerar que todos os trabalhadores da saúde que estão na linha de frente do enfrentamento à Covid-19 estão expostos aos perigos de contaminação e, ainda, ao contato com o sofrimento dos pacientes e às perdas de vidas. Isso traz angústias e adoecimentos emocionais e até mentais para esses trabalhadores”, ressalta.

A videoconferência contará com a participação do Núcleo de Apoio à Família (NASF) do município de Visconde do Rio Branco, que irá debater e repassar orientações aos municípios. O evento terá ainda como convidadas, Luiza Costa Tanure, coordenadora do Pilar de Humanização, Gestão do Trabalho e Educação na Saúde da Secretaria Municipal de Saúde de Pedra Azul e a psicóloga, Micheline Silva Reis, do Centro de Referência Regional em Saúde do Trabalhador (Cerest), sediado em Montes Claros.

A superintendente regional de saúde de Montes Claros, Dhyeime Thauanne Pereira Marques ressalta que em virtude do avanço da pandemia da Covid-19 em todas as regiões do país é importante e necessário investir em ações de apoio aos profissionais de saúde que estão na linha de frente no atendimento aos pacientes contaminados pelo novo coronavírus.

“Isso porque, a situação afeta as condições emocionais e mentais tanto dos pacientes como, também, dos trabalhadores da saúde que, para continuarem trabalhando precisam contar com apoio emocional e psicológico especializado”, disse.