Crimes violentos caem 39% nos quatros primeiros meses de 2020 no Norte de Minas, segundo balanço da Polícia Civil

O número de crimes violentos caiu 39% nos quatro primeiros meses de 2020, no Norte de Minas Gerais. A informação foi repassada pelo chefe do 11º Departamento de Polícia Civil, delegado Jurandir Rodrigues. A queda é relativa aos 77 municípios que fazem parte da área do DPC e tem como base o mesmo período do ano passado.

São considerados crimes violentos os estupros, extorsões, homicídios, roubos, sequestros e cárcere privado; um total de mil ocorrências desta natureza foram contabilizadas no período de janeiro a abril deste ano.

De acordo com o delegado, o 11º Departamento Região Integrada de Segurança Pública (Risp) com sede em Montes Claros está em 1⁰ lugar no ranking no indicador de homicídio consumado em MG com queda de 25%, enquanto, em todo estado teve uma pequena variação negativa.

Segundo o delegado Jurandir, os dados mostram queda da criminalidade antes mesmo do isolamento social como medida preventiva ao coronavírus; o resultado, segundo ele, é devido as ações que vinham sendo desenvolvidas pela Polícia Civil.

“Gradativamente vínhamos obtendo significativas reduções mesmo antes da pandemia, e diante esse fenômeno reforçamos os trabalhos para evitar qualquer tipo de caos na segurança pública. Criando ambiente favorável para que o isolamento e o trabalho policial propiciem a continuidade da redução”, explica.

Ele ainda ressalta que mesmo diante das medidas de enfrentamento ao coronavírus, a PC permanece com as delegacias funcionando para que os números dos crimes violentos possam permanecer em queda.

“Nesse momento de enfrentamento à pandemia Covid-19, a PCMG mantém ativas as Delegacias de Polícia, priorizando as atribuições essenciais, como recebimento e análise ininterrupta de ocorrências com pessoas presas por meio do Plantão Policial, investigações de crimes graves e de violência contra a mulher e agendamento das demais investigações. Estão ativos também o plantão da medicina legal e da perícia criminal para coleta de vestígios e produção de provas”, destaca o Jurandir.