Cerca de 60 prefeitos do Norte de Minas participarão de encontro virtual para discutir a flexibilização do comércio

A Associação dos Municípios da Área Mineira da Sudene (AMAMS) e o Centro Integrado de Comando e Controle Local do Covid-19 realizarão nesta quinta-feira (30 de abril), uma reunião com aproximadamente 60 prefeitos do Norte de Minas, para discutir o projeto “Minas Consciente – Retomando a economia do jeito certo”. A ação pretende orientar a retomada segura das atividades econômicas e com isso, a flexibilização das restrições ao funcionamento do comércio.

A iniciativa foi decidida nessa quarta-feira (28), durante reunião com a presença da AMAMS, que esteve representada por Larravardierie Batista Cordeiro, prefeito de Ibiaí; Sergio Nassau, do Departamento de Relações Institucionais e Daniel Savio, do Departamento de Saúde.

Na oportunidade, a AMAMS levou para a reunião o professor André Luiz Sena, pro-reitor da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), quando o prefeito Larravardierie Batista Cordeiro mostrou a necessidade de colocar o laboratório do Hospital Universitário para realizar os exames dos casos suspeitos de Covid-19, pois o Norte de Minas tem mais de 3.300 mil casos suspeitos, nos dados do Estado, mas os exames foram realizados em menos de 350 casos, podendo mostrar um dado irreal da situação da pandemia do coronavírus no Norte de Minas.

O pesquisador confirmou a necessidade de colocar esse laboratório em funcionamento e explicou que a unidade foi credenciada pelo Estado e conseguiu em parceria com a iniciativa privada e setores públicos, levantar quase R$ 1 milhão para a compra de insumos e equipamentos, além de mais de 50 voluntários, mas até agora não entrou em funcionamento por falta dos insumos básicos para os exames Covid-19. Ele acredita que se forem tomadas as providências, os exames laboratoriais serão iniciados em poucos dias.

O prefeito Larravardierie Batista Cordeiro anunciou que a AMAMS está adotando como critério a cautela, por causa da situação da rede hospitalar, apesar de reconhecer a importância de flexibilizar a abertura do setor produtivo, como o comércio e agricultura, pois a economia de quase todos municípios depende dessas atividades. Se não ocorrer a comercialização, os municípios ficam engessados.

A superintendente regional de Saúde, Dhyeime Thauanne Pereira anunciou que o Estado está preocupado com o vazio de leitos na microrregião de Januária, que não tem leitos de UTI e por isso, se pensou em criar 10 leitos moveis, mas falta estrutura e por isso, o deixará vinculado a microrregião de Brasília de Minas.

Fonte: Ascom da AMAMS