Amams pede prioridade da Assistência Social, do Norte de Minas, na vacinação contra a gripe

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A Associação dos Municípios da Área Mineira da Sudene solicitou ao Ministério da Saúde e à Secretaria Estadual de Saúde que os profissionais da rede municipal de assistência social do Norte de Minas sejam priorizados na campanha de vacinação contra a gripe, iniciada essa semana. Em correspondência encaminhada à assessoria do ministro Luiz Henrique Mandetta e ao Secretário Estadual Carlos Eduardo Pereira, com o argumento que estes profissionais estão no exercício de suas funções e atribuições na oferta dos atendimentos junto às famílias e indivíduos que se encontram em situação de vulnerabilidade e risco social, população esta atendida pela assistência social em grande parte e que vivem em situação de pobreza.

O presidente da AMAMS, Marcelo Felix, prefeito de Januária, explica que o Departamento de Políticas Sociais da AMAMS tem sido procurado por gestores municipais de assistência social do Norte de Minas para buscar uma solução, pois o risco de serem contaminados é muito grande. “Como o trabalho é essencial durante o período de pandemia do coronavírus, os trabalhadores do SUAS, estão em busca de propor planejamentos adequados para a execução da oferta do serviço a população carente, no que tange aos serviços socioassistenciais. Neste sentido, identificamos que estes profissionais não estão na lista de público prioritário da campanha de vacinação e com isso, ficam vulneráveis, pois estão em exposição de ações e campanhas conjuntas com a política de Saúde junto aos idosos, crianças, entre outros.

Outro aspecto observado pelo presidente é que “percebe-se que através dos atendimentos juntos aos municípios acompanhados na Área Mineira da Sudene que os mesmos vem enfrentando dificuldades na articulação para inserção deste público na lista de prioridades. “Embora a vacina da gripe não proteja contra o coronavírus, ela possui mecanismo de reduzir o risco de infecção. Neste dramático cenário, gestores municipais estão sendo obrigados a reduzir os atendimentos nos equipamentos públicos, especialmente os Centros de Referência de Assistência Social – CRAS, presentes em todo o Brasil, os Centros de Referência Especializados de Assistência Social – CREAS e os Centros Especializados de Atendimento à População em Situação de Rua – Centro Pop, inviabilizando a oferta sistemática neste momento o que pode comprometer o aumento dos índices em relação às demandas.

A AMAMS reforça que é importante, os gestores e técnicos que atuam nos serviços socioassistenciais, reavaliar a oferta continuada das ações. Isto porque uma das principais estratégias de intervenção da Política de Assistência Social é o trabalho em grupo. Neste sentido, recomenda-se a reavaliação dos planejamentos das atividades nos próximos meses, em consonância com as orientações do Ministério da Saúde para a prevenção e o controle da transmissão do novo coronavírus.

Observou-se que alguns municípios estão construindo junto a equipe técnica ações para não comprometer a oferta dos atendimentos ao público especifico uma das medidas adotadas no âmbito da assistência social é a realização de atendimentos remotos, e modalidade de home office, bem como disponibilização de  telefone móvel para que os profissionais, na modalidade de sobreaviso, atenda às demandas, oriente e conceda os benefícios eventuais, dentro outras demandas de vulnerabilidades que apresentem estas famílias e indivíduos acompanhados por esta política. E, nos caso de atendimento presencial, as estratégias são construídas em conjunto com o gestor municipal como forma de resguardar tanto a execução de seu trabalho quanto aspectos relacionados à gestão, de modo a assegurar ao cidadão seu direito à assistência social.

A AMAMS através dos seus Departamentos Técnicos vem atendendo as solicitações dos municípios nas demandas existentes e subsidiando os municípios na execução da oferta dos serviços, tendo em vista que a grande maioria dos municípios da Área Mineira da Sudene são de pequeno porte e a sua manutenção se baseia através das ações vinculadas e articuladas. As medidas em relação aos acompanhamentos e outras intervenções estão sendo realizada de maneira que não comprometa a oferta dos atendimentos ao público bem como o suporte técnico aos municípios filiados.

**Fonte: Ascom Amams