O diretor administrativo do Hospital Municipal de Januária (HMJ), Jaílton Xavier, determinou na última terça-feira (17 de março), o treinamento e implantação do plano de contingência para enfrentamento dos casos do coronavírus (Covid-19), para todos os servidores da unidade. O plano foi elaborado pela equipe de monitoramento da crise e tem como atribuições investigar, manejar e notificar casos potencialmente suspeitos da infecção pelo coronavírus.
Essa equipe tem o apoio do setor de vigilância em saúde da secretaria municipal de saúde da cidade, com base nas orientações e normatizações do Ministério da Saúde para atendimentos dos casos de infecção pelo novo coronavírus (Covid-19).
Pela norma do Ministério da Saúde, todo o caso suspeito deve ser tratado como um alerta, suas informações serão analisados entre o município, Estado, Agência Nacional de Vigilância Sanitária e Ministério da Saúde, que tomarão decisões em conjunto.
É considerado suspeito pessoas que tenham viajado nos últimos 14 dias para regiões com registro de infecção pelo vírus, ou que tenha tido contato com pessoas infectadas pelo coronavírus e que apresente febre e, pelo menos, um dos sintomas respiratórios: tosse, dificuldade para respirar, produção de escarro, congestão nasal ou conjuntival, dificuldade para deglutir, dor de garganta, coriza, saturação de O2 < 95%, sinais de cianose, batimento de asa de nariz, tiragem intercostal e dispneia.
Para todo caso suspeito o hospital solicitará seu isolamento em área de pouca ou nenhuma circulação de pessoas, seja em casa ou no próprio hospital, conforme a gravidade do caso, o paciente deve-se usar ainda, máscaras cirúrgicas e evitar contato com outras pessoas.
Os profissionais de saúde também devem utilizar os equipamentos de proteção individual normatizado pela Agência Nacional de Vigilância em Saúde e providenciar a notificação imediata às autoridades competentes além de realizar a coleta de material para comprovação do caso. Durante toda essa semana toda equipe será capacitada para atendimentos dos casos suspeitos que derem entrada na unidade.
**Escrita pelo repórter Ricardo Soares