Aproximadamente um terço dos professores de educação física e diretores escolares apontam a precariedade de materiais como principal motivo para a ineficiência das aulas. Os dados apresentados foram levantados pela pesquisa “Escola, Movimento e Esporte: Cenário de Desenvolvimento Humano Integral”, realizada pelo Instituto Península, em parceria com a consultoria Plano CDE.
Dos 7.500 profissionais entrevistados, cerca de 32% que atuam em instituições de ensino utilizam o próprio material para promover uma aula de qualidade. Outros 29% fazem a reciclagem de materiais para o ensino da disciplina.
Ainda de acordo com a pesquisa, em 9% das instituições de ensino a atividade física não é considerada disciplina obrigatória na grade curricular; em outros 2% dos institutos não existe qualquer oferta de atividade esportiva. Quando existe disponibilidade, 76% ofertam as aulas duas vezes por semana, e só 12% o fazem três ou mais vezes, semanalmente.
Modalidades esportivas nas escolas brasileiras
Outro ponto importante indicado pelos docentes é a falta de variedade das modalidades esportivas nos colégios brasileiros. Em boa parte deles, cerca de 65%, estão presentes apenas futebol, voleibol e handebol, nessa ordem de prevalência. Sendo desconsiderados ou desconhecidos quaisquer outros tipos de esportes.
Quase inexistente, a pesquisa do Instituto Península avaliou que apenas 1% das unidades escolares têm piscinas. E, ainda assim, boa parte dos equipamentos não funciona por falta de manutenção, o que dificulta as aulas de natação dentro das escolas.
Fonte: Agência Educa Mais Brasil