Protestos de professores e alunos tomarão conta da área central de Montes Claros, nesta sexta-feira (14)

Professores da rede municipal de Montes Claros e os movimentos estudantis, se programaram para protestar na tarde desta sexta-feira (14 de fevereiro) em Montes Claros. A ação está prevista para iniciar a partir das 15h e eles pretendem realizar uma caminhada pela área central.

O Sindicato dos Trabalhadores na Educação (SindUte) ocupará a praça Doutor João Alves, em frente ao Mercado, para realizar sua assembleia em defesa da greve da classe. Simultaneamente, na praça da Matriz, será a vez dos movimentos estudantis, que reclamam contra os atrasos nos horários do transporte coletivo e ainda das demissões dos cobradores.

O presidente do Diretório dos Estudantes de Montes Claros, Pablo Alves explica que o protesto dos alunos será uma reunião pública para ouvir a população e cobrar as providencias sobre a crise no transporte coletivo urbano. Ele lembra que pretende discutir a situação de atrasos, extinção de linhas, a falta de manutenção nos ônibus, além do fim da função de cobrador, são problemas que foram intensificados sob o novo consórcio. A ação tem apoio do Diretório dos Estudantes de Montes Claros, Diretório Central dos Estudantes da Unimontes e Grêmio Estudantil do Instituto Federal.

Nessa quinta feira (13), na reunião ordinária da Câmara Municipal, os vereadores tentaram se desculpar pela omissão durante as audiências publicas que definiram a concessão do transporte coletivo urbano. Na época, o contrato previa a redução de linhas e ainda 30% da frota sem trocadores. Nenhum deles se manifestou na época e agora criticam a Prefeitura e a gestão.

O vereador Daniel Dias nega que a concessão tenha passado pela avaliação da Câmara Municipal e propôs uma audiência pública no dia 20 de fevereiro. A vereadora Maria Helena Lopes pediu que acabasse com o atual projeto e retornasse a situação anterior, quando os problemas eram menores.

Pedido de solução

O vereador Edmilson Magalhães, apresentou um abaixo assinado coletado pelo líder comunitário Valdey, com mais de 500 assinaturas, pedindo uma solução. O seu pedido é que haja uma reunião dos 23 vereadores com o prefeito Humberto Souto para discutirem os impactos da concessão da Copasa e das lotações.

Segundo ele, a estatal tem destruído o município com a  degradação das vias públicas após manutenção em redes. Ele ainda cobra estratégias e que companhia tome providências legais e urgentes a despeito da má prestação de serviços, crime ambiental e o desperdício de água.