O ano começou e no primeiro mês o registro de inflação em Montes Claros ficou próximo a 1%, superando à média brasileira. Os dados são do boletim do Índice de Preços do Consumidor (IPC), divulgado nesta semana pelo Departamento de Economia da Unimontes.
Em janeiro, o percentual foi de 0,91% contra 0,59% na medição nacional, revelada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) referente à família com rendas a partir de um salário-mínimo.
Comparado a dezembro de 2019, a inflação montes-clarense de janeiro teve variação negativa de -0,28%. O motivo pode estar relacionado à queda de preço da carne bovina, grande vilã ao final do ano passado, que apresentou queda de quase 7% no preço médio do quilo (- 6,15%).
Em contrapartida, devido às chuvas no mês anterior, houve grande influência na produção de vegetais, frutas, hortaliças e legumes mais propensos ao excesso de água. Dessa forma, a alta de preços da cenoura (39,84%), tomate (23,26%), maracujá (19,73%), batata inglesa (15,7%), beterraba (14,21%) e laranja (11,42%).
As consideradas despesas típicas registraram reajustes. A matrícula e mensalidade escolares chegaram a 8,69%, nos livros (5,10%) e no licenciamento de veículo (3,29%).
A cesta básica, composta por 13 itens considerados comuns, custou o equivalente a 33,23% do salário-mínimo para aquisição, saindo de R$ 339,50 em dezembro para R$ 345,31 em janeiro – R$ 5,81 mais cara de um mês para outro (1,71%).