Chuvas intensas em Minas Gerais são resultado de ciclone subtropical no Oceano Atlântico, diz Defesa Civil

A Defesa Civil de Minas Gerais alerta que está se formando no meio do Oceano Atlântico um ciclone que nas próximas horas deverá atingir as cidades mineiras de Belo Horizonte (e região metropolitana), Curvelo, Montes Claros, Uberlândia, Araxá, Uberaba, Diamantina, além dos estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo, Distrito Federal e regiões isoladas de São Paulo, Bahia e Goiás. O fenômeno meteorológico virá acompanhado de raios, granizo, ventos fortes, trovões e chuvas com mais de 100 ml/m.

Devido às fortes chuvas entre os dias 22 a 24 de janeiro em Belo Horizonte, o governo de Minas Gerais e as equipes de Defesa Civil da Região Metropolitana de BH (RMBH), as atividades incluem o mapeamento de áreas de risco e a divulgação de alertas locais com grande chance de inundação e alagamento. Além disso, o documento também estabelece que os municípios criem uma lista de abrigos e locais de acolhimento de moradores.

O plano, foi lançado em outubro do ano passado, e agora será utilizado de uma forma mais intensa e tende a ser mais reforçado para a região de BH devido ao alerta de fortes chuvas na região.

As atividades foram articuladas e propostas pela Coordenadoria Estadual de Defesa Civil de Minas Gerais (Cedec), que disponibilizará estrutura para auxiliar os municípios em casos emergenciais. Entre os principais municípios a serem realizadas a ação estão: Belo Horizonte, Sarzedo, Santa Luzia, Betim, Ribeirão das Neves, Contagem, Sabará, Mariana, Ouro, Preto, Nova Lima, Vespasiano, Pedro Leopoldo e Rio Acima.

Confira as posturas que devem ser tomadas em situações de risco

Além da ação das prefeituras e do Estado, é importante que as pessoas adotem posturas de autoproteção e evitem, por exemplo, ir a locais que têm histórico de inundação durante a chuva.

“Não é o caso de permanecer exclusivamente em casa, mas a população precisa se cuidar. Se alguém sai do serviço no horário do temporal, é essencial esperar o nível da água baixar. O que essa pessoa não pode fazer é voltar para casa na hora, porque há o risco de ficar preso em um lugar que inunda no meio do caminho”, explica Godinho.