Reta final: obras de reforma e reparo no hospital de Januária em busca do alvará sanitário são intensificados

Foto: Ricardo Soares/ Divulgação

Na reta final de conclusão das obras de reforma e reparo estabelecido pelo Ministério Público para cumprimento das metas contidas no Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), celebrado com o município de Januária, o prefeito da cidade, Dr. Marcelo Félix, o Secretário de Saúde Deyvison Diaz e o diretor administrativo do Hospital Municipal de Januária, Jailton Xavier intensificaram a vistoria e os serviços de melhoria e reformas do hospital.

Em entrevista a nossa reportagem o prefeito disse que fará de tudo para acabar o serviço antes do  prazo estabelecido, mas há muito ainda a ser feito. Os serviços têm sido realizados, em alguns casos, no período da noite ou até nos finais de semana. Hoje o grupo de trabalho intensificou o serviço na reforma da Copa, área destinada ao preparo da alimentação hospitalar. A tubulação de saída de gordura da copa quase atrapalhou o cronograma das obras, entupida há mais de cinco anos, vinha provocando diversos transtornos no escoamento das pias do setor. Após várias tentativas foi possível desobstruí-la.

Jailton Xavier acredita que a Vigilância Sanitária Estadual iniciará a vistoria a partir do dia 25 deste mês, por isso, segundo ele, toda equipe da instituição tem se mobilizado para atender as demandas apontadas.

Foi publicada no Minas Gerais, órgão oficial de divulgação do Estado, em fevereiro deste ano, a relação dos hospitais participantes do Programa de Fortalecimento e Melhoria da Qualidade dos Hospitais do SUS/MG (Componente Pro-Hosp Incentivo), Januária não se encontrava entre os contemplados. Naquele período ficou definido que mais de 103 milhões de reais seria distribuído para todos os hospitais do estado de Minas Gerais.

O Pro-Hosp é um programa do governo estadual em que a transferência dos recursos leva em conta a população das macrorregiões e a realidade socioeconômica de cada uma. Dessa forma, as áreas mais carentes, como o Vale do Jequitinhonha, Mucuri, Rio Doce e o norte de Minas, os hospitais receberiam, proporcionalmente, maior volume de investimentos. Entretanto, para se credenciar ao recebimento dos recursos é preciso está com o Alvará Sanitário de Funcionamento em mãos. Não há saúde de qualidade sem recursos financeiros.

Por: Ricardo Soares