Nesta sexta-feira (5 de julho) as crianças do Hospital Universitário Clemente de Faria (HUCF), visitaram a Minifazenda, acompanhados de voluntários, técnico de enfermagem e acompanhantes, além da equipe da Escola Ciranda da Vida. Todas as crianças são autorizadas oficialmente por seus pediatras e residentes. É a quarta vez que pacientes do Hospital visitam à exposição, trazendo um momento para as crianças vivenciarem outros espaços e manter contato com a natureza.
“É feito uma preparação inicial com as crianças para que elas fiquem motivadas a participar. A partir desse momento a gente trata esse passeio como se fosse um piquenique. As crianças vêm todas com o uniforme do HU a identificação é o crachá com o nome da criança e do acompanhante, telefone do acompanhante e o meu para contato. Trazemos um lanche especial para ser consumido aqui no parque. Infelizmente nem todas as crianças que podem vir devido à situação que se encontram. Uma está com oxigênio, outras com tratamentos respiratórios. Tem também com restrição. E aí parte para frustração”, afirma Vilma Oneide, Coordenadora Pedagógica da Escolinha.
Juliane Almeida de Oliveira é dona de casa. Mora em Engenheiro Navarro e está com a filha internada na Unidade. A garotinha foi uma sensação de alegria e poses para fotos. Ela e a filha vêm pela primeira vez a Expomontes. E o sentimento de curiosidade prevaleceu.
“Minha filha de cinco anos internou no dia 25/06 no hospital na cidade de Bocaiúva-MG, ficou aguardando vaga para em Montes Claros-MG para tratar a leishmaniose. Estamos desde 29/07 aqui, eu gostei da iniciativa do hospital é importante para as crianças está visita ao parque é aliviadora. A criança fica no hospital e acaba sentindo agonizada. É a primeira vez que nós estamos na Expomontes”, afirmou.
Délcio Rocha, Professor Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e coordenador da Minifazenda explica sobre a importância do contato com o animal para auxiliar na melhor qualidade de vida das crianças.
”Na verdade, existem projetos de zôos terapia que proporciona a melhora repentina da criança em relação aos tratamentos tradicionais que são por períodos mais longos. A zoo terapia você consegue uma recuperação mais rápida, pois a criança interage com o animal e esquece que está doente. Melhora a questão da imunidade, proporciona a felicidade e ela se esquece dos medicamentos e a dor, principalmente em crianças com autismo elas se identificam muito com os animais. Ensinamos a importância deste contato e fazemos com que se interessem mais com o que está acontecendo ao seu redor”, finalizou o professor.